investigação

Ajudante de pedreiro desligou celular de menina e jogou bateria fora após matá-la, em Goiânia

Reidimar se desfez do aparelho, além do chinelo dela, na tentativa de desaparecer com objetos que pudessem incriminá-lo

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva desligou o celular da Thaís Lara, de 13 anos, e jogou a bateria fora após matá-la. A intenção, segundo a Polícia Civil, é que o aparelho não fosse rastreado. O crime aconteceu em 2019, em Goiânia.

Segundo a delega Ana Paula Machado, que investiga o caso, o celular da garota tocava constantemente. Por isso, Reidimar se desfez do aparelho, além do chinelo dela, na tentativa de desaparecer com objetos que pudessem incriminá-lo.

“Ele desligou o celular da vítima, que segundo ele, tocava constantemente, e se desfez do aparelho e do chinelo dela. “A tentativa dele era de ocultar o que pudesse levar à autoria do crime. Inclusive, ele tirou a bateria e jogou fora. Não teve nenhuma possibilidade de rastreio do número”, disse a delegada ao G1.

O crime

O corpo da menina ficou desaparecido por três anos e foi encontrado pela Polícia Civil de Goiás na semana passada, no Setor Madre Germana II, em Goiânia. A ossada estava enterrada em uma cisterna, a dois metros de profundidade, no quintal de umas das casas onde o suspeito do crime, Reidimar da Silva, morou.

Segundo a corporação, o corpo da menina foi esquartejado. A identificação do corpo de Thais Lara foi possível a partir de exames de DNA.

Além de Thais, Reidimar também já havia confessado a morte de outra adolescente, Luana Marcelo, de 12 anos, que foi estuprada antes de ser morta. O corpo dela também foi enterrado no quintal de uma casa, endereço onde o assassino confesso morava no dia 27 de novembro de 2022.