Alagamentos recorrentes causam atrito entre moradores, construtora e prefeitura de Goiânia
A Rua 1.141, no Setor Marista, em Goiânia, está completamente alagada após as chuvas dos…
A Rua 1.141, no Setor Marista, em Goiânia, está completamente alagada após as chuvas dos últimos dias. Segundo denúncias dos moradores da região, carros, motos, e pedestres estão tendo dificuldades para transitar pelo local.
De acordo com o advogado Renato Lemes, morador das proximidades, uma construção tem colaborado para o agravamento do problema, isso porque restos de cimento e entulho estariam entupindo os bueiros e impedindo o escoamento da água. “Está parecendo o lago do Parque Areião, só que na rua”, afirmou.
A construtora responsável pelo empreendimento, Grupo CF, alegou, no entanto, que o problema na região já existe há anos, e que sua causa é estrutural, sendo, portanto, de responsabilidade da Prefeitura de Goiânia.
A Secretaria Municipal de Infraestrutura e Serviços Públicos (Seinfra) informou, por meio de nota, que “semanalmente é realizada a limpeza nas bocas de lobo na via e que o problema acontece por conta da alta verticalização do bairro”.
A secretaria informou também que em algumas ruas do setor, a galeria de águas pluviais foi ampliada, mas o problema só será solucionado em definitivo com a construção de uma nova rede de drenagem em todo o bairro. A pasta, no entanto, informou que “não há previsão para que isso seja realizado num curto espaço de tempo”.
Confira a íntegra da nota do Grupo CF:
“Mediante a denúncias que incitam que uma das nossas obras da rua 1141 estaria causando alagamentos e ou entupimentos, esclarecemos que o problema recorrente na rua 1.141 precede em muitos anos o início das nossas obras iniciadas em 2016. Publicamente é possível pesquisar no youtube um vídeo indexado como “Rua 1141 Setor Marista goiânia” postado em 04/12/2012 pelo usuário Evandro Eduardo Jr. Carvalhal; sendo possível perceber a situação de alagamento pós chuvas com as águas alcançando o nível das placas dos carros e inclusive perceber os tapume de obras não iniciadas e hoje podemos encontrar condomínios consolidados.
Considerando os fatos, nossa obra citada na denúncia não tem correlação alguma com esse problema que se arrasta há mais de 7 anos.
Iremos arquivar uma ata notarial do vídeo público e indexado no Youtube para que futuras denúncias improcedentes sejam eliminadas de forma definitiva.
Esperamos que esse problema de escoagem pluvial seja resolvido pelos órgãos responsáveis no próximo período de estiagem; possibilitando a usabilidade natural para os moradores que hoje ali habitam.
Atenciosamente,
André Fleury”