Amanda Partata: Saiba qual a pena máxima que pode ser atribuída à advogada
Amanda é acusada de matar o pai e a avó do ex-namorado dela, Leonardo Pereira Alves Filho, ao oferecer doces e sucos para vítimas
A advogada Amanda Partata, de 31 anos, que foi indiciada por matar o ex-sogro e a mãe dele poderá receber uma pena total de mais de 100 anos de prisão. A informação foi dada pelo delegado Carlos Alfama durante entrevista coletiva realizada na última quarta-feira (17).
Além das mortes, Amanda Partata foi indiciada pela tentativa de matar o tio e avô do ex-namorado.
“No relatório final emitido ao Poder Judiciário, a polícia decidiu por indiciar a Amanda por dois homicídios consumados, duplamente qualificados, e por duas tentativas de homicídio. Uma tentativa de homicídio contra o seu João e uma tentativa de homicídio contra o Beto. As penas somadas nesse grau podem chegar a mais de 100 anos de reclusão”, informou o delegado que investiga o caso.
Indiciamento de Amanda Partata
Em manifestação anexa à denúncia, o Ministério Público se posicionou favorável à conversão da prisão temporária da advogada em prisão preventiva, diante do nível de periculosidade demonstrado pela denunciada. O pedido foi formulado pela autoridade policial. Segundo o MP, a liberdade dela coloca em risco a garantia da ordem pública e também representa risco à vida de Leonardo Pereira Alves Filho e seus demais familiares, além da sociedade em geral.
O crime
Amanda é investigada pelas mortes, por envenenamento, de Leonardo Pereira Alves e Luzia Tereza Alves, de 86 anos, respectivamente pai e avó do ex-namorado dela, Leonardo Pereira Alves Filho. Ela também foi denunciada pela tentativa de homicídio de Agostinho Alberto Alves e João Alves Pereira (tio e avô de Leonardo Filho, respectivamente).
De acordo com a denúncia, oferecida pelo promotor de Justiça Spiridon Anyfantis, a acusada, alegando rejeição por parte do ex-namorado e de alguns parentes dele, adquiriu, no dia 8 de dezembro, pela internet, uma substância tóxica, que foi entregue em sua residência, na cidade de Itumbiara, no Sul de Goiás. No dia 16 de dezembro, por meio de um aplicativo de entrega, a denunciada pediu que o produto fosse levado a ela no hotel onde estava hospedada, em Goiânia.