Ameaçada com faca, fotógrafa tem celular roubado em avenida do Jardim América
Ela voltava do almoço e esperava a recepcionista do estúdio onde trabalha liberar sua entrada, quando teve o smartphone roubado. Criminoso fugiu em uma CG Titan de cor preta
Uma fotógrafa, de 26 anos, que não quer a identidade revelada, foi vítima de um assalto à arma branca no início da tarde de terça-feira (3), na Avenida C-198, próximo ao Cais do Jardim América. Enquanto combinava detalhes de uma viagem que irá fazer nesta terça-feira (4) com uma amiga ao telefone, um homem se aproxima e lhe toma o celular.
Ao perceber o roubo, a profissional tentou ir atrás do bandido, que para impedi-la, ameaçou a mulher com uma faca. O crime foi registrado por uma câmera de segurança do estúdio onde a moça trabalha.
De acordo com ela, o criminoso estava rondando a região em uma moto CG Titan, de cor preta, mas desceu do veículo para realizar a abordagem. Nas imagens, é possível notar quando o homem passa por ela, saca uma faca e retorna para efetuar o roubo.
“Ele me viu, e deixou a moto numa outra rua, próximo à esquina em que eu trabalho. Estava tocando o interfone, mas a recepcionista estava longe e demorou para abrir o portão, foi quando ele me tomou o celular sem dizer nada’. Veja as imagens:
Na sequência, a fotógrafa foi em direção ao homem e pediu que devolvesse o celular. “Só então ele falou: perdeu, perdeu. Com ajuda de um amigo, que notou o ocorrido, corremos atrás dele, mas ele nos ameaçou, ficamos nervosos e desistimos. Deu para notar que os dois últimos números da placa eram 43”.
Agora, a mulher, que está utilizando um aparelho antigo de seu marido, afirma que terá que continuar pagando as prestações do smartphone levado. “Dividi em nove vezes, hoje vence a terceira. Esta é a quinta vez que sou assaltada. Não costumo dar bobeira, mas ontem precisava resolver uns problemas e acabei me distraindo”.
Acionada, uma viatura da Polícia Militar (PM) chegou ao local em cerca de 15 minutos. “O policial disse que tinha uma pessoa com essas características rondando a região. Mas, pela demora, achei que nem fossem vir me atender”, critica. O crime ainda não foi registrado na Polícia Civil.
Em resposta, o tenente-coronel Granja, da PM, reforça que vários fatores interferem no tempo de deslocamento de viaturas desde o chamado até o local da ocorrência. “Depende de quantas viaturas estão distribuídas na região, do número de ocorrências recebidas, no volume de trânsito e também do horário”, revela ele, afirmando que a PM se esforça para chegar o mais breve possível.