“Ameaçou matar a sala toda”, afirma mãe sobre ameaça de massacre em escola de Anápolis
A escola disse que a situação já foi resolvida
Em um grupo de WhatsApp, pais dos alunos do 5º ano da escola Gente Miúda Crescer, em Anápolis, ficaram indignados após saberem que um dos estudantes, ameaçou matar as outras crianças da turma. O caso ganhou repercussão nessa quarta-feira (22), após as mensagens serem divulgadas à imprensa e a escola publicar uma nota afirmando que o caso se trata de “boatos exagerados de uma situação já sanada”.
Nas mensagens trocadas no grupo, pais afirmam que ficaram sabendo das ameaças, pelos filhos. “Minha filha falou que o menino iria matar a sala toda”, escreve uma mãe no grupo. “Ele disse que se não conseguisse uma arma, iria levar uma faca para a escola”, relata outro pai.
A mãe do menino responsável pelas ameaças, demonstrou não saber do assunto e ficou indignada por não ter sido avisada pela coordenação da escola. “Eu não sabia dessa história, meu filho é autista e tem sofrido bullying. Irei tirar a matrícula dele da escola, podem ficar tranquilos”, explica a responsável pela criança.
Sensibilizados com a situação, outros pais afirmam que o assunto pode ser resolvido entre os pais, alunos e escola. “Meu filho não sabia que o colega tem autismo, mas estou aberta para uma ação de inclusão para ensinar nossos filhos”, ressalta uma outra mãe.
Em nota, a escola afirmou que houve uma intercorrência entre as crianças, porém já foram resolvidas. Ressaltou também que as conversas publicadas são boatos exagerados diante de uma situação já resolvida.
“A Escola Crescer reafirma que não há nenhum risco ou ameaça dentro da unidade escolar. Estamos em paz e seguimos normalmente a rotina de atividades pedagógicas”, explica a coordenação da instituição.