ESTUPRO DE VULNERÁVEL

Amigo da família é preso por tentar estuprar criança de 10 anos, em Corumbá IV

Suspeito foi deixado a sós com a vítima, enquanto o padrasto e o irmão da criança saíram para trabalhar

A Polícia Militar prendeu em flagrante um homem suspeito de tentar estuprar uma criança de 10 anos, na última quarta-feira (30), em um condomínio localizado em Corumbá IV. O suspeito era amigo próximo da família da menina, e, na manhã do crime, foi deixado a sós com a vítima enquanto o padrasto e o irmão da criança saíram para trabalhar.

No relato policial, o padrasto diz que ele e o suspeito trabalham no mesmo condomínio em Corumbá IV e que não viu problema em deixá-lo na casa com a criança, já que era alguém de confiança da família.

Em determinado momento, o irmão da vítima precisou voltar na residência e foi surpreendido ao ouvir gritos de desespero da criança. Ao entrar no quarto, presenciou o suposto autor nu juntamente com a vítima, que também se encontrava despida.

Ainda de acordo com a PM, no momento em que a menor viu o irmão, saiu correndo para fora da casa. Já o suspeito ‘aproveitou a oportunidade’, montou na motocicleta e saiu em sentido ignorado na tentativa de escapar do flagrante.

Prisão

Depois da fuga do suspeito, o padrasto da menina pediu ajuda a um amigo PM, que estava de folga no dia em que tudo aconteceu. O militar ajudou a família e ligou para uma equipe policial. A equipe foi avisada de que o autor estava fugindo em alta velocidade por bairros de Anápolis. Um cerco policial foi montado e o homem foi capturado.

Depois de preso, ele foi encaminhado à Central de Flagrantes para as devidas providências. O Mais Goiás tenta contato com o delegado (a) responsável pelo caso.

Vale reforçar que um levantamento do Ipea, feito com base nos dados de 2011 do Sistema de Informações de Agravo de Notificação do Ministério da Saúde (Sinan), mostrou que 70% das vítimas de estupro no Brasil são crianças e adolescentes. Deste total, 24,1% dos agressores das crianças eram os próprios pais ou padrastos e 32,2% amigos ou conhecidos da vítima.