Ana Clara sempre fazia o trajeto em que desapareceu, afirma tia
O delegado Valdemir Pereira da Silva, responsável pela investigação, teve uma conversa informal hoje, na Deic, com a mãe e o padrasto da criança
Vizinhos, amigos e familiares estão procurando por Ana Clara Pires Camargo, de 7 anos, desde seu desaparecimento na tarde da última sexta-feira (17)), no Residencial Antônio Carlos Pires, em Goiânia. É o que afirma a tia da menina, a doméstica Ana Cotrim. “Já olhamos tudo, já era para ter encontrado se ela estivesse aqui perto. A polícia está procurando e nós também. Não acredito que tenham pegado ela a força, senão ela teria gritado e nós teríamos ouvido”, afirma Ana.
De acordo com a tia, Ana Clara fazia o trajeto em que desapareceu com frequência. “Todo mundo conhece ela aqui. Ela mora de um lado da avenida e precisa atravessar um lote vago, que está com mato alto agora. Mas é um espaço pequeno”, diz. Ainda segundo Ana, a região tem problemas com segurança como em outras partes da Capital, mas os vizinhos não ouviam falar sobre sequestros. “Todo mundo aqui no bairro está muito abalado”, diz Ana.
O titular da Delegacia Estadual de Investigações Criminais (Deic) e responsável pela investigação, Valdemir Pereira da Silva, afirma que a Polícia Civil realiza hoje (21) a checagem de denúncias e diligencias geradas por estas informações. Além disso, o delegado teve uma conversa informal com o padrasto da menina, o vidraceiro Cesarino Epaminondas Silva, e com a mãe dela, Glauciane Pires Silva.
Ainda segundo Valdemir, as poucas imagens de câmeras de segurança que a polícia conseguiu não ajudaram em nada a investigação. “Não temos novidades, não sabemos onde ela está. Mas as buscas seguem”, afirmou o delegado.
Ana Clara desapareceu quando foi na casa de uma vizinha levar uma quantia em dinheiro a pedido da mãe, no Residencial Antônio Carlos Pires, em Goiânia. Antes, ela havia saído para comprar refrigerante em um mercado do bairro, voltou para casa e almoçou com a família.
Em nota, a Polícia Civil informou que as investigações relacionadas ao caso do desaparecimento de Ana Clara prosseguem sob sigilo, com vistas a não prejudicar o andamento das diligências destinadas ao bem-sucedido desfecho da ocorrência.