Anápolis: mulher que matou filho a facadas enfrenta júri popular nesta quarta (22)
Mulher estava embriagada e atacou o filho quando ele estava deitado na cama
Maria Aparecida Lucinda Vieira, de 54 anos, acusada de matar o filho a facadas, enfrenta júri popular nesta quarta-feira (22). O crime ocorreu em novembro de 2020, na cidade de Anápolis. Rafael Freitas Silva, 26 anos, foi morto quando estava deitado na cama, após uma discussão com a mãe por não aceitar que a genitora colocasse outro homem para dormir na residência em que moravam.
Conforme consta nos autos, no dia do fato, a mulher estava embriagada e conversava com um homem não identificado na porta de casa. O filho interveio e disse que tal indivíduo não poderia dormir no imóvel, o que despertou a ira da genitora.
Após o ocorrido, a denunciada esperou que o filho, que também fazia uso frequente de bebidas alcoólicas, fosse se deitar. Quando ele estava na casa e já não poderia oferecer resistência, a mulher desferiu diversos golpes de faca contra a vítima.
Após matar Rafael, Maria Aparecida foi presa em flagrante, ainda com a faca utilizada na prática criminosa. No dia 10 de novembro de 2020, ela passou por audiência de custódia, ocasião em que alegou que sofria maus-tratos, agressões, xingamentos e inclusive tentativas de abuso sexual diariamente dentro da própria casa, cometidos pelo filho. A prisão, no entanto, foi convertida em preventiva.
Júri
O julgamento do caso na Faculdade Unievangélica, em Anápolis, sob a presidência do juiz Fernando Augusto Chacha, titular da comarca de Alexânia. O júri ocorre no auditório da instituição, pois o local conta com estrutura devida para a ocasião, além de possibilitar a realização de um júri simulado promovido para o aprendizado dos estudantes de Direito da unidade.
Os acadêmicos da área terão a oportunidade de vivenciar toda a dinâmica de um júri, bem como unir a teoria e prática fomentada durante o desenvolvimento acadêmico na prática jurídica.