Abrigo em Anápolis precisa de ajuda para reformar ala feminina
Reforma iniciada em Agosto ainda precisa de ajuda financeira para ser finalizada, abrigo recebe idosos vítimas de violência
O Abrigo Monte Sinai abriu uma campanha de arrecadação para reformar a ala feminina, em parceria com a Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso. A instituição sem fins lucrativos acolhe idosos abandonados e vítimas de violência.
“As idosas estão em quartos precários . Inapropriados para atender a demanda que é grande”, ressalta o delegado titular da pasta, Manoel Vanderic.
Por conta das condições que se apresentavam , a reforma da ala masculina foi realizada primeiro. Isso de acordo com a Diretora do Abrigo, Patrícia Cristina, gerou mais ansiedade ainda nas idosas. “Elas precisam, elas querem e elas andam muito nervosa por conta da situação “ afirma Patrícia.
O prédio muito antigo impede a chegada de novas idosas, atualmente o abrigo tem 15 idosas, Vanderic utiliza em suas redes, das próprias idosas para pedir ajuda. Segundo o delegado, a reforma só será possível caso as pessoas se sensibilizem.
“Nesta primeira etapa, precisamos de doações de tijolos, areia, brita e cimento” pede o delegado.
Para ajudar
A ajuda pode ser entregue na Rua 2, do bairro Industrial Munir Calixto, no próprio Abrigo, ou pelo telefone 98140-4041.
Dados para transferência bancária:
Caixa Econômica Federal
Agência: 2289
Conta: 00004461-2
Operação:003
Associação evangélica beneficente Monte Sinai
CNPJ:36.975.233/0001-57
Delegacia do Idoso registra cerca de 15 denúncias por dia, em Anápolis
A Delegacia Especializada de Atendimento ao Idoso em Anápolis (DEAI) registra, diariamente, cerca de 10 a 15 denúncias de violência contra o idoso. É o que afirma o delegado titular da pasta, Manoel Vanderic. O delegado ainda destaca a peculiaridade em que esses casos devem ser tratados pelas autoridades que o cercam.
“90% desses crimes são praticados por filhos e netos. O idoso ainda tem vergonha de procurar a polícia, muitos declaram com orgulho de que durante décadas de vida nunca precisaram procurar ou sequer entrar em uma delegacia”, ressalta Vanderic.
Vanderic diz que muitos idosos relatam problemáticas que nem sempre é competência da delegacia. “O idoso que é vítima de violência doméstica, dificilmente ele deixa de ser, a reincidência é um dos fatores que alavancam nossas estatísticas, sem contar os relatos em busca de uma unidade de saúde, conciliações, demandas cíveis, o idoso desconhece a existência geralmente de outros órgãos públicos como a assistência do município, ou até mesmo o ministério público”, diz.