DÍVIDAS

Adultos de 30 a 39 anos são os que mais se endividam em Anápolis

Pesquisa divulgada pela CDL mostra que média de dívidas por consumidor é de R$ 4 mil e jovens entre 19 e 29 anos são o segundo grupo que mais gastam

Consumidores entre 30 a 39 anos, são os que mais devem em Anápolis (Foto: PxFuel)

A Câmara de Dirigentes Lojistas (CDL)  de Anápolis, divulgou um balanço do último Feirão Limpe seu Nome, realizado na cidade no último mês. Na oportunidade foram divulgados o perfil dos inadimplentes e a adesão por parte das empresas. Segundo a CDL, somente em Anápolis, mais de 50 empresas participaram da ação.

Como foi uma ação que aconteceu em todo o estado, 464 empresas em Goiás aderiram ao programa. 66% do interior e 34% da capital, deram a oportunidade para que inadimplentes negociassem suas dívidas e limpassem o nome.

Ainda segundo a CDL, a ação percebeu o panorama do contexto econômico dos dividendos. O valor médio da dívida por consumidor gira em torno de R$ 4.446,43, e a faixa etária de pessoas que mais possuem débitos é a de 30 a 39 anos (36%), seguida por consumidores com idade entre 19 e 29 (34%).

A CDL informou ainda que o consumidor que não aproveitou o feirão limpa nome no último mês, terá outra oportunidade agora em novembro novamente, além disso poderá procurar as empresas que deve. “Ele (consumidor) sempre conseguirá negociar as dívidas, procurando diretamente as empresas que deve. Aqui, na CDL, temos a Central de Cobranças onde várias empresas já concentram essa negociação diretamente conosco” , explica a Câmara.

EM QUEDA

A quinta edição do “Mapa da Inadimplência e Renegociação de Dívidas no Brasil” divulgado pela Serasa registrou queda no número de inadimplentes e no total de dívidas no País. Com 62,21 milhões de pessoas inadimplentes, o valor é o mais baixo desde o pico de 2021, em abril, que registrava 62,98 milhões de brasileiros em situação de inadimplência. De acordo com o estudo mensal, o número de dívidas totais no Brasil também é o menor registrado no período, que caiu 0,16% em relação ao último mês, totalizando 208,46 milhões de contas.

Apesar da queda nos indicadores, o valor das dívidas está mais alto: com um crescimento de 0,34% no valor total em relação ao último mês, essas contas somam R$ 245,3 bi, uma média de R$ R$ 3.944,65 por pessoa e R$ 1.177,19 por dívida.