Homens são presos com 20 litros de loló em Anápolis – Um dos detidos alegou estar desempregado

Dois homens de 22 e 32 anos de idade foram presos pela Polícia Militar em Anápolis por uso e comercialização da droga conhecida como loló (mistura de clorofórmio e éter). Durante a noite de sábado (5) policiais da Companhia de Policiamento Especializado (CPE) apreenderam 20 litros do produto nos setores Filostro Machado e São João.

Um dos abordados disse que estava desempregado e que vendia cada litro do produto por R$ 50 reais.

Segundo a CPE, a ocorrência teve início após abordagem a um motociclista em atitude suspeita na Avenida Elias Zac Zac no Filostro. Dentro do bagageiro da moto foram encontradas duas garrafas de dois litros e também dois sacos de 250 ml contendo a substância. O indivíduo contou aos policiais que havia adquirido a droga de um conhecido no bairro São João.

Alegando que não tinha emprego, o segundo abordado de 32 anos confessou à PM que comercializava frascos de loló. Durante buscas na residência, mais 12 litros da droga foram encontradas dentro de um galão.

Ambos os envolvidos foram levados à Central de Flagrantes da Polícia Civil. O mais novo responderá por consumo de droga, enquanto o outro foi autuado por tráfico de drogas.

Produção e efeitos do loló

Essa droga é resultante da mistura de diversas substâncias como éter, clorofórmio, cloreto de etila e essência perfumada. O produto final é embalado em um tubo de alta pressão para facilitar a propagação no ar.

O loló é usado como inalante; coloca-se um pouco em uma peça de tecido pequena e inala-se pelo nariz ou pela boca. Também é usado diretamente, inalando-se de uma latinha ou garrafa pela boca ou narinas, com efeitos parecidos ao do gás butano.

As alucinações desse tipo de droga implicam em desequilíbrio, uma lentidão nos movimentos e vozes ao redor, confusão auditiva e, em alguns casos, visual. O loló também deixa as pessoas mais animadas e avulsas para confusões, o usuário torna-se desinibido e suas pupilas dilatam.