Comerciantes temem baixa nas vendas de flores para o Dia de Finados em Anápolis

Em Anápolis, comerciantes afirmam que supermercados estão vendendo flores mais em conta que as floriculturas. O temor é a baixa nas vendas, assim como foi no ano passado. Um dos motivos de o preço ser mais alto na floricultura é o frete, já que o produto não é comprado direto de Holambra, município de São Paulo, conhecido como cidade das flores.

Quem explica é a vendedora Deidriane Almeida. “Nós pagamos frete porque compramos de terceiro, não compramos direto de Holambra, como ocorre com os supermercados”, explica.

Proprietária de uma floricultura, Dirineia Ferreira vende a calandiva a R$ 10.  “Nos mercados sai a R$ 4. As pessoas, é claro, querem economizar. Eu não consigo fazer o mesmo preço porque eu compro até mais caro”, diz. Segundo ela, o menor preço está interferindo. “Estou preocupada”, relata.

Deidriane Almeida vende a flor pelo mesmo preço. Porém, na opinião dela, as vendas do ano passado foram ainda melhores por conta do auxílio emergencial. “Vendemos o dobro. Esse ano, como as vendas estão mais baixas, mantemos os preços e diminuímos nossa margem de lucro”, afirma.

O vendedor Wendel Christian trabalha em uma floricultura especializada em coroa de flores. “Pessoas chegam aqui atrás de preços mais em conta porque uma coroa de 400, R$ 500 é inviável para o cliente. As vendas ainda estão se normalizando em comparação ao ano passado”, diz.

Pesquisa do Procon

Nesta terça-feira (2), Dia de Finados, quem pretende homenagear entes queridos com flores vai encontrar, em Anápolis, a unidade da rosa como opção mais em conta. Uma pesquisa feita pelo Procon entre os dias 27 e 28 de outubro encontrou o item a R$ 6. O vaso de crisântemos foi o que mais variou de preço, entre 20 e R$ 35. A coroa tradicional chega a custar R$ 250.