Comércio de frutas deve crescer 30% em Anápolis neste final de ano
Ceias de natal devem ter mais frutas nacionais, empresário explica que safra em 2021 superou expectativas e condições climáticas baratearam frutas de caroço
O mercado do produtor em Anápolis vive grandes expectativas para comercialização de frutas nesse final de ano. Um levantamento feito pela central de abastecimento (ceasa) estima aumento de 30% em relação ao ano passado nas vendas para as festas de natal e réveillon.
De acordo com o engenheiro agrônomo e responsável pela ceasa, Lucimar Marques, os principais fatores que favorecem o comércio é a flexibilização das medidas contra a covid-19 .
“Ano passado a gente tinha muitas restrições e isso fez com que familiares não comemorassem da mesma forma que vão comemorar esse ano. Outro fator positivo é o retorno das festas ”, explica Marques.
Quem for ao mercado das frutas deve encontrar produtos nacionais mais baratos e importados mais caros, isso por conta do fator dólar.
“As frutas de caroço nacional (ameixa, pêssego e nectarina) devem estar mais em conta por conta da safra esse ano que foi muito boa”, explica Elias Marques empresário no setor. Ele disse ainda que as condições climáticas favoreceram o mercado.
Ainda de acordo com o empresário, as importações de frutas como pêra, maçã e uva vem de países como Espanha, Chile e Argentina.
“Se você quer economizar esse ano, o segredo é procurar frutas nacionais, além das tradicionais da época, a manga aparece também como uma ótima opção por ser tropical e dar aquele complemento na salada” finaliza Elias.
Laranja deve ficar de fora
O Programa Brasileiro de Modernização do Mercado Hortigranjeiro (Prohort), da Companhia Nacional de Abastecimento (Conab), avaliou os preços de cinco principais frutas em 11 centrais de abastecimento do país. Um dos produtos mais caros é a laranja. Já banana, a maçã, o mamão e a melancia, não tiveram um comportamento uniforme.
As fortes chuvas comprometeu a qualidade dos produtos, e, consequentemente, o preço superou recorde na série histórica dos últimos dois anos em alguns mercados.