JULGAMENTO

Empresário Christiano Mamedio vai a júri popular por dirigir bêbado e matar jovens no trânsito de Anápolis

O empresário Christiano Mamedio da Silva, 35 anos, irá a Júri Popular pela prática de embriaguez ao…

O empresário Christiano Mamedio da Silva, 35 anos, irá a Júri Popular pela prática de embriaguez ao volante que resultou na morte de dois jovens, e deixou um homem ferido em Anápolis.

O crime ocorreu em 03 de Outubro de 2020. O motorista chegou a ser preso, mas após decisão judicial responde o processo em liberdade.

No início daquela manhã, Christiano dirigia uma VW/Amarok avançou o sinal em um cruzamento da Avenida Brasil Sul e colidiu contra uma F-4000 carregada com tijolos.

Dentro do veículo atingido estavam Emanuel Felipe Pires Martins, de 15 anos, e Eurípedes Tomé da Costa Filho, de 26, eles não resistiram aos ferimentos e morreram no local. O motorista Fabiano Mendonça da Silva, sobreviveu.

Segundo constatado pela perícia, Christiano estava a mais de 100km/h no momento do acidente. (Foto: Jonathan Cavalcante/Rádio São Francisco FM)

“Esse será o primeiro caso de crime de trânsito em Anápolis que irá a juri popular. Acredito que isso servirá de parâmetro para inibir outros crimes”, diz Manoel Vanderic, responsável pelas investigações, e titular Delegacia de Trânsito da Polícia Civil.

Christiano já havia sido preso, três meses antes do acontecido, pela Operação Direção Consciente, mas acabou sendo liberado após o pagamento de fiança.

Liberdade

Uma decisão judicial emitida no dia 19 de novembro de 2020 e assinada pelo juiz da 5ª Vara Criminal de Anápolis, Gustavo Braga Carvalho, havia ordenado a soltura de Christiano Mamedio da Silva.

Na decisão, o juíz determina que o empresário tenha a Carteira Nacional de Habilitação (CNH) cassada e que, devido à embriaguez no momento do delito, fique proibido de frequentar bares, boates e estabelecimentos do tipo.

Antes, em 21 de outubro, o Ministério Público de Goiás (MP-GO) havia oferecido denúncia contra o empresário por duplo homicídio, lesão corporal, por dirigir embriagado e trafegar em velocidade incompatível com a segurança.

Defesa

O Mais Anápolis procurou os advogados de defesa do empresário, mas não obteve resposta. O espaço segue aberto.