Estudante anapolina que sofreu graves queimaduras tem piora – mãe alega negligência hospitalar

Dores, ansiedade e apreensão, esses são os sentimentos que têm feito parte da rotina da estudante anapolina, Annelise Lopes Andrade, desde que recebeu alta hospitalar. A jovem que sofreu queimaduras graves durante uma aula de química, em novembro do ano passado, segue com o tratamento em dias intercalados no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

De acordo com a mãe da adolescente, Diolange Lopes Carneiro, o hospital tem negligenciado o tratamento da filha e, consequentemente, as feridas das queimaduras têm piorado e causado mais dores.

“Ela chega a desmaiar de dor por conta dos curativos, a Anne não tem a avaliação de um médico há tempos para ver o que pode ser feito. Nenhum medicamento para dor foi passado e ela está muito mal ultimamente”, expõe Diolange.

Nota do Hugol

Diferente do que a mãe alega, por meio de nota, o Hugol afirmou à reportagem que a estudante segue o tratamento conforme recomendação médica, com uma equipe multidisciplinar e que tem prestado apoio para a paciente.

Pedido de Ajuda

Ainda em conversa com a reportagem, a mãe relatou que enfrenta agora duas dificuldades, uma com o transporte dia sim, dia não, ao hospital em Goiânia e outra para encontrar os suplementos para a filha.

“Eu estou sem carro no momento e já pedi tanto para a escola quanto para a assistência social do estado um suporte nisso, mas até agora ainda não consegui”, relata Carneiro.

Quanto aos suplementos, Diolange disse que procurou em todas as farmácias de Anápolis e não encontrou.

“A única que eu encontrei foi em Goiânia e o valor é muito alto. Ela precisa de 90 garrafinhas dele e 60 fica R$1200”, explica a mãe.

Os medicamentos que a estudante precisa tomar são; Proline e Cubitan. No momento, ela está sem os remédios. Para ajudar com qualquer valor ou com a medicação a chave pix é 02289014133 ou para mais informações @dicarneirohair