Criança de três anos cai na piscina e quase morre afogada em Anápolis
De acordo com os Bombeiros, o salva-vidas seria a figura central, mas ocorrências ocorrem em locais sem vigilância desses profissionais e sem a devida supervisão de adultos
Os pais de um menino de três anos viveram um susto na última terça-feira (12), em Anápolis. Por um descuido, a criança quase se afogou em uma piscina. A família havia sido convidada para passar o feriado na casa de uma amiga e o pai descuidou-se do filho por um instante. Foi nesse intervalo de tempo que o garoto caiu na água.
“Nos degraus da piscina tinham outras crianças maiores brincando. O pai do meu filho estava do lado dele o tempo todo. Mesmo assim colocamos boias nos braços dele porque a gente sabe como é criança. Ele estava querendo pular no meio da piscina”, contou ao Mais Anápolis.
Após colocar a proteção, ela conta que o pai se afastou por um momento para pegar um pudim e quando retornou, a criança estava se afogando. “Ele soltou as mãos da borda e acabou indo para o meio da piscina. Foi muito rápido. Ele bebeu muita água e ficou apavorado. Tiramos ele rapidamente da piscina e ele começou a vomitar. Se não tivéssemos colocado a boia no braço dele naquela hora, algo pior poderia ter acontecido”, relata.
Orientações dos Bombeiros em caso de afogamento
De acordo com os Bombeiros, o salva-vidas seria a figura central, mas a maioria das ocorrências ocorrem em locais sem vigilância desses profissionais e sem a devida supervisão dos adultos. A vítima de afogamento dificilmente vai se debater, gritar, acenar ou pedir socorro.
Segundo o Manual dos Bombeiros de Goiás, vítimas que fazem isso ainda não se afogaram e conseguem se manter na superfície da água. “Vítima que se afoga muitas vezes não percebe que está prestes a se afogar e, devido a isso, não dá sinais e nem pede ajuda”.
São sinais de afogamento:
– Nado sem progressão, ou seja, a vítima executa o nado sem direção e sem coordenação;
– Cabeça baixa e boca abaixo da linha da água;
– Expressão de pânico e assustada, e os olhos incapazes de focar objeto;
– Vítima de barriga para baixo com a face na água.