PESQUISA

Gameterapia de Universidade deve ajudar crianças com Síndrome de Down, em Anápolis

Cerca de 20 crianças com Síndrome de Down, preferencialmente de Anápolis, serão selecionadas ainda durante este mês para realizar um tratamento com 10 sessões que fazem parte do ensaio clínico da pesquisa

Gameterapia deve ajudar crianças com síndrome de down. (Foto: Divulgação)

Um projeto voltado para crianças com Síndrome de Down é desenvolvido em uma Universidade de Anápolis. Conhecido como Gameterapia, pesquisadores têm o objetivo de verificar o aproveitamento dos estímulos e como a terapia com games pode contribuir para o desenvolvimento de crianças portadoras da síndrome.

Financiado pela Fundação de Amparo à Pesquisa de Goiás (Fapeg) o projeto, com início previsto ainda para este mês de setembro, envolve uma atividade motora, com uso da gameterapia, associada à estimulação transcraniana, sendo um tipo de estímulo elétrico que aumenta a atividade cerebral.

A pesquisa é coordenado pela doutora Claudia Santos Oliveira, Coordenadora de Pesquisa da Universidade. Cerca de 20 crianças com Síndrome de Down, preferencialmente de Anápolis, serão selecionadas ainda durante este mês para realizar um tratamento com 10 sessões que fazem parte do ensaio clínico da pesquisa.

O projeto envolve doze profissionais que, juntos,  vão avaliar em três fases distintas. A avaliação prévia do paciente, seguida por uma fisioterapia convencional e uma segunda avaliação para avaliar a eficácia da terapia. Após isso, o paciente inicia a gameterapia que consequentemente terá uma avaliação dos dados e da eficácia do tratamento.

Para isso, os pesquisadores vão utilizar o uso da Realidade Virtual Não Imersiva (RVNI) por meio de jogos que treinam tarefas motoras em associação com a avaliação da análise tridimensional de membros superiores, a destreza manual com a escala box and block e a atividade cerebral com exames de eletroencefalograma.