Hugol investiga bactéria que pode ter atrapalhado enxerto em estudante
Mãe fala da evolução no tratamento de Annelise após nova internação
A estudante Annelise Lopes Andrade que teve 60% do corpo queimado durante uma aula de química, em Anápolis, respondeu bem ao primeiro enxerto feito pela equipe médica do Hospital Estadual de Urgências Governador Ótavio Lage de Siqueira (Hugol) depois da nova internação. De acordo com a mãe da estudante, Diolange Lopes, a equipe investiga agora a presença de uma bactéria que pode atrapalhar a evolução do tratamento no lado direito do corpo de Anneliese.
“Foram feitos exames do lado direito para saber se ela está com alguma bactéria ou infecção, durante os curativos tem aparecido muita secreção e ela sentia dores no interior da ferida” explica a mãe.
Diolange ainda explicou que Annelise tem evoluído bem ao tratamento após ser internada novamente, isso porque a estudante tem sido acompanhada de perto por uma psicóloga nessa nova etapa do tratamento.
“Ela ontem estava bem mais animada, vai continuar tomando anticoagulante por 6 meses. Devido ao tromboembolismo, o clínico me passou que ela agora é uma paciente de risco devido ter trombo e automaticamente nos exige mais cuidado por ter a imunidade baixa”, explica Lopes.
Annelise voltou a ser internada no dia 23 de fevereiro após piora no quadro clínico e não evolução no tratamento em casa. Pelas redes sociais, a estudante tem compartilhado um pouco da rotina dentro do Hugol e animação quanto ao tratamento.