DISPUTA

Mãe publica nota após pai buscar na justiça direito de ver o filho

Segundo comunicado, Nair nunca impediu que Marcus visse a criança, apenas pediu para que visitas fossem virtuais por conta da pandemia

Justiça decide pela liberdade provisória de suspeito de agredir ex-namorada em Goiânia (Tribunal de Justiça de Goiás/Divulgação)

Após a disputa entre os genitores de uma criança tomar grande repercussão nas redes sociais, o caso repercute em Anapolis. Marcus Hirako, pai da criança, alega não ter o direito de ver seu filho de apenas 1 ano e 6 meses e agora tenta por meio justiça. Nesta sexta feira (20), foi a vez da mãe apresentar sua versão através de um escritório de advocacia. 

Em comunicado emitido à imprensa, Nair Brazil expôs sua versão quanto às alegações. E disse que,  nesse momento, onde a maioria da população está imunizada, juntamente com o Ministério Público, manifestou favorável ao retorno presencial das visitas do pai. A mãe conta ainda que aguarda apenas decisão judicial, que deverá sair na próxima semana.

De acordo com a nota, a genitora nunca impediu que Marcus visse a criança, apenas pediu para que essas visitas ocorressem de modo virtual durante a pandemia.  

– Visto que o filho nasceu em meio a uma pandemia e é por isto, que a genitora impôs limitações à convivência presencial do pai com o filho. O pedido da Genitora para que as visitas ocorressem de modo virtual, durante a pandemia, se justifica por dois motivos: na época da propositura da ação, o filho era um bebê, ainda alimentava com leite materno e vivia na casa dos avós maternos, que além de idosos, são portadores de doença crônica. A família, em respeito às orientações das autoridades competentes, cumpriram à risca o protocolo de segurança, e se colocaram em isolamento social. 

O segundo motivo exposto no comunicado que ainda diz respeito a questões sanitárias menciona a profissão do pai. Ele que é escriturário de um cartório da cidade de Anápolis e trabalha diretamente com atendimento ao público, exerce assim, segundo a mãe uma profissão de alta probabilidade e exposição ao Coronavírus. 

Ao Mais Anápolis, a advogada Mariângela Buta Alvim, que redige a nota, disse ainda que o único ponto era a questão da chance de acontecer a contaminação com coronavírus.

“Além disto, o genitor possui vida social muito ativa e intensa, não respeitando, em nenhum momento, durante a pandemia, as orientações de isolamento social. Na época, era visto em eventos sociais clandestinos, resenhas entre amigos, sempre rodeados de muitos pessoais, o que foi fartamente provado nos autos.”

 

Por @lucasalmeidajor e Bruna Ariadne