Greve na saúde

Mais de 250 médicos devem entrar em greve em Anápolis a partir de 15 de outubro

Categoria elenca mais de 20 reinvindicações, dentre elas, a não convocação de aprovados em concurso, priorizando contratação via credenciamento, segundo sindicado

De acordo com a Secretaria Municipal de Saúde, possível greve soa distante da ideia de união e bom senso para o momento (Foto: Hospital Municipal de Anápolis - Reprodução)

O Sindicato dos Médicos de Anápolis (Simea) afirmou, nesta quarta-feira (6), ao Mais Anápolis que mais de 250 médicos que atuam nos hospitais públicos de Anápolis vão parar as atividades a partir de sexta-feira (15). A greve inclui concursados, credenciados e médicos do estado que atuam na cidade.

A categoria elenca 21 reivindicações não atendidas, dentre elas, salários defasados, retirada de gratificação, melhores condições de trabalhos e alega perseguição dos concursados.

De acordo com o sindicato, o secretário de Saúde, Júlio César Espindola, se comprometeu a responder as demandas antes do dia 27 setembro, o que não ocorreu.

“Apesar de inúmeras tentativas de abrir um canal de comunicação com o prefeito Roberto Naves e com o secretário de saúde, a categoria médica não obteve sucesso”, diz o comunicado.

“Diálogo vai prevalecer”

Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde afirmou que a cidade se destacou nacionalmente com as ações de combate à Covid-19 e que os efeitos da pós-pandemia começaram a ser enfrentados.

“Respeitamos as manifestações dos médicos, mas cabe destacar que uma possível greve soa distante da ideia de união e bom senso para este momento”, afirma.

Segundo a pasta, Anápolis foi uma das poucas cidades no Brasil a municipalizar o atendimento de alta complexidade.

“Reconhecemos a necessidade de promover melhorias e já estamos em fase de execução de um extenso plano para atender este objetivo. Acreditamos que o diálogo irá sempre prevalecer sobre quaisquer outros interesses”, diz a nota assinada pelo secretário de Saúde, Júlio César Espindola. Leia a nota completa.