Mulher é presa suspeita de espancar filha de apenas 02 meses
DPCA cumpriu mandado de prisão preventiva. O caso aconteceu em julho e criança precisou ficar internada por cinco dias
A Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, (DPCA), prendeu preventivamente, na manha desta terça-feira,(19), em Anápolis, uma jovem de 18 anos, suspeita de espancar a própria filha, um bebê de apenas 02 meses de vida. O caso aconteceu no Parque dos Pirineus, no dia 14 de Julho deste ano. Na época, os pais levaram a criança até à Unidade de Pronto Atendimento Pediátrica, que precisou ser transferida para o Hugol, em Goiânia.
Ao Mais Anápolis, Caio Cesar, pai da bebê, disse que não acredita que a mulher seria capaz de cometer tal atrocidade. “Minha mulher é boa da cabeça, jamais seria capaz de fazer isso contra a própria filha. Eu conheço a pessoa que mora comigo. Não acredito. Agora preciso trabalhar e vou deixar a bebê com quem?”, indagou angustiado por conta da prisão.
O caso
À época, a delegada responsável pelo caso, Marisleide Santos, disse que “ nenhuma linha de investigação será descartada e todas as providências foram tomadas para a conclusão desse caso. Solicitei exames para verificar quais lesões foram constatadas”.
A criança que ficou internada por 5 dias, apresentava sangramento pela boca e fortes dores abdominais, de acordo com a polícia civil. A policia disse ainda que a criança possuía sinais visíveis de agressões físicas (diversos hematomas, fratura de clavícula e múltiplas fraturas de arcos costais).
Também em julho deste ano, a conselheira tutelar responsável pelo caso, Grazielle Ramos, informou ao Mais Anápolis que a mãe, ao ser abordada pela equipe, disse que a criança tinha sopro no coração e que por isso precisava de atendimento. “Ainda no hospital foi constatado, que a criança tinha sido agredida e as investigações iniciadas”, destacou a conselheira em novo contato.
Guarda
Segundo a delegada titular da pasta, Kenia Segantini, a criança, hoje com 5 meses, está com o pai e a avó paterna. A mulher encontra-se a disposição do poder judiciário. As investigações devem ainda ouvir testemunhas e exames complementares do Instituto Médico Legal, para concluir o inquérito.
A delegacia não divulgou a identidade da mulher.
por @lucasalmeidajor do Mais Anápolis foto: Reprodução