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Mulher encontra cobra no para-brisa do carro em Anápolis

Motorista que conduzia o veículo em rodovia, após perceber a situação acionou a Polícia Rodoviária Federal que resgatou o animal conhecida como caninana e nome cientifico Spilotes pullatus

Cobra é resgatada pela PRF em Anápolis. Foto: Divulgação

Uma motorista, foi surpreendida na manhã deste sábado, em Anápolis, após encontrar uma cobra no para-brisa do seu veículo enquanto ela dirigia. De acordo com informações da Polícia Rodoviária Federal (PRF), a mulher de 44 anos saiu de Silvânia e tinha como destino final Brasília.   

A mulher ao perceber a cobra de dois metros no seu para-brisa, parou o veículo na Unidade Operacional da PRF e solicitou apoio dos policiais.  “É uma situação inesperada, a motorista agiu corretamente, ao perceber que ela não poderia entrar em seu veículo. Quando o condutor se encontra em uma situação como essa, o mais correto é acionar o corpo de bombeiros , se não for possível é importante que faça o que ela fez”, alertou o Inspetor Newton Morais. 

 

A cobra que foi resgatada será encaminhada ao Corpo de Bombeiros. De acordo com o biólogo e médico veterinário Murilo Luiz e Castro, a cobra é uma serpente caninana. “ Apesar de ter a fama de brava, ela é uma cobra que não é peçonhenta, portanto caso a pessoa seja picada, o cuidado é lavar o local com água e sabão, mas é bem raro acontecer”, explicou Castro.

Questionado se a a espécie pode correr realmente atrás das pessoas, o biólogo explicou que a cobra é cheia de mitos, por ser uma serpente. “Elas tem um potencial de ataque, como todo animal que se sentir ameaçado, mas não vai correr léguas de distância atrás de alguém”, pontuou.

A caninana é um dos maiores colubrídeos da América do Sul, sua coloração é negra da cabeça e no dorso, com faixas e manchas amarelas. Produz, em média, oito ovos que podem estar distribuídos igualmente ou não entre os ovários. Os ovos postos na primavera são incubados em média por 73 dias e a eclosão ocorre durante o verão. Caça de forma ativa em ninhos e abrigos, no chão e em copas de árvores.

por @lucasalmeidajor do Mais Anápolis Foto: Divulgação PRF