ALTA HOSPITALAR

Mulher que teve braço reimplantado no Hugol volta para casa, em Anápolis (GO)

Mulher teve o braço reimplantado e ficou 21 dias internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol)

Valcilene Barbosa recebe presentes ao chegar em casa. (Foto: Cedida ao Mais Anápolis)

Valcilene Barbosa, de 48 anos, que teve o braço decepado no início deste mês após uma discussão entre vizinhos em Anápolis, recebeu alta hospitalar. A mulher teve o braço reimplantado e ficou 21 dias internada no Hospital Estadual de Urgências Governador Otávio Lage de Siqueira (Hugol).

De acordo com a filha de Valcilene, Beatriz Durães, a mãe está bem e se recupera do trauma vivido na porta de casa. Valcilene mora em Anápolis.

“Ela está muito feliz por estar em casa, ainda sente receio de ficar sozinha, mas toda a família tem dado o apoio que ela precisa neste momento”, explica Beatriz.

Na última semana, ainda internada, Valcilene falou com jornalistas durante entrevista coletiva organizada pelo Hugol.

“Quero agradecer em primeiro lugar a Deus, em segundo a toda equipe que lutou pela minha vida. É uma felicidade muito grande ter o meu braço ainda comigo, muito obrigado a todos que fizeram oração pela minha vida”, disse Valcilene.

Relembre o caso

Valcilene teve o braço decepado após ser atingida com um golpe de foice no Parque das Primaveras, em Anápolis. O crime aconteceu no dia 6 deste mês. Segundo testemunhas, a mulher tentou interferir em uma briga do marido com o vizinho, mas durante a confusão ela acabou sendo atingida com um golpe de foice no braço esquerdo.

Inicialmente a vítima foi socorrida pelo Serviço de Atendimento Móvel de Urgência (Samu) e levada ao Hospital de Urgências de Anápolis (Heana), mas devido à gravidade dos ferimentos, ela precisou ser transferida para o Hugol, em Goiânia.

Detalhes da cirurgia de reimplante

O Hugol considerou o caso de sucesso e divulgou detalhes da operação de reimplantação do braço. Segundo o médico ortopedista Frederico Faleiro, a cirurgia durou cerca de sete horas.

“A agilidade da equipe em buscar a tentativa de reimplante permitiu o sucesso da cirurgia. Em casos como esse, além do fator tempo, o primordial foi a forma de transporte do braço, colocado dentro de um saco e depois no gelo”, explicou Faleiro.