ACIDENTE

Número de acidentes em cruzamento em bairro de Anápolis preocupa moradores

Mais de 10 acidentes foram registrados nos últimos dois meses após sinalização não ser refeita

Equipe da CMTTSU fará, nos próximas dias, a remarcação de sinalização nas vias (Foto: Arquivo pessoal)

Somente nos últimos dois meses, moradores da Nova Vila Jaiara já contabilizaram mais de 10 acidentes no cruzamento da Rua do Estado com a Rua Cristalina, em Anápolis. Após uma obra de recapeamento, a sinalização que existia nas vias não foi refeita e placas de pare não têm sido suficientes para impedir os acidentes no cruzamento.

Maria de Lourdes Pereira tem um salão de beleza e uma loja de roupas na esquina. Ela conta que os acidentes começaram após a sinalização na via ser apagada por conta da obra. “Um dos carros bateu na parede da minha loja. Como eu tenho um salão, os clientes ficam com medo”, diz. Maria de Lourdes relata que em outro acidente um motociclista sofreu duas fraturas na perna.

“Quem é do bairro, conhece a via preferencial. Quem não conhece, não observa as placas de pare”, diz motorista (Foto: arquivo pessoal)

A preocupação intensifica com as festas de fim de ano. “As pessoas bebem bastante, a gente fica ainda com mais medo”, diz a cabelereira. O motorista por aplicativo Júlio César dirige por toda a cidade e diz que no local a remarcação de sinalização deve ser feita com urgência. “Quem é do bairro, conhece a via preferencial. Quem não conhece, não observa as placas de pare. Em outros pontos de Anápolis também precisa de reforço na sinalização, mas na Nova Vila Jaiara é urgente”, afirma.

Nova remarcação e proibição de moradores improvisarem sinalização

Ao Mais Anápolis, o diretor de trânsito da Companhia Municipal de Trânsito, Transportes e Serviços Urbanos (CMTTSU), Igor Lino Siqueira, afirmou que uma equipe fará, nos próximas dias, a remarcação de sinalização nas vias. Nessa quinta-feira (25), um morador da região improvisou uma sinalização na via.

Motociclista sofreu fraturas na perna em acidente, diz moradora (Foto: Arquivo pessoal)

Igor Lino Siqueira lembra que o Código de Trânsito Brasileiro (CTB) veta a conduta. “Quem faz a pintura improvisada assume a responsabilidade porque tinta que não é de sinalização viária desliza e pode, por exemplo, derrubar um motociclista. E na hora de pintar com o produto indicado, pode reagir e não aderir corretamente com o asfalto”, explica o diretor de trânsito.