PATERNIDADE

Pai busca na justiça direito de conviver com filho de 1 ano e 6 meses em Anápolis

Caso gerou repercussão e ganhou apoio nas redes sociais após irmã publicar post apelativo ao judiciário “ Justiça pelo Dudu”

Justiça decide pela liberdade provisória de suspeito de agredir ex-namorada em Goiânia (Tribunal de Justiça de Goiás/Divulgação)

Em Anápolis, um caso tem tomado grande repercussão nas redes sociais. Familiares e amigos do Marcus Hirako, de 41 anos, se sensibilizam com a história do pai que espera há mais de 1 ano e 6 meses para conviver momentos da paternidade com o seu filho (Eduardo).

Com a pandemia, se tornou comum em todo o país, tribunais receberem pedidos de suspensão temporária de visitas. Como os pedidos correm em segredo de justiça, não existem ainda dados concretos sobre a situação. A justificativa é de que o pai ou mãe possam trazer algum perigo para o filho (a).

Ao Mais Anápolis, a irmã de Marcus Hirako, Anna Paula Hikaro, contou que Marcus tinha terminado um namoro há 3 meses, mas quando descobriu a paternidade, tentou reatar o relacionamento para assumir o filho e acompanhar o pré-natal. Segundo Hirako, a tentativa foi em vão, pois a ex-namorada de Marcus, não quis reatar o namoro.

Nas redes, usuários fazem o repost do post da irmã que pede justiça e comentam “ Eu estou sem acreditar nisso. Que absurdo! Onde está a justiça desse país?”.

Outra usuária comentou: “Você tem todo direito do mundo de ser tia, sua mãe avó e principalmente o seu irmão paternar. #justiçapelodudu”.

Quando o bêbê nasceu Anna disse que o pai só conseguiu vê-lo duas vezes na maternidade. O entrave se tornou ainda maior e Hirako precisou ir à justiça para ver o filho. Com a liminar concedida pelo Tribunal de Justiça de Goiás, novamente, a mãe recusou a visita. Mais uma vez a angústia toma conta da família paterna.

A reportagem ainda chegou a falar com o pai, Marcus, que relatou que em um momento oportuno, irá falar com a equipe. O Mais Anápolis tentou ainda localizar a mãe da criança, mas, até o fim desta matéria, não obteve retorno dos contatos feitos.

Por @lucasalmeidajor do Mais Anápolis | Foto: Tribunal de Justiça de Goiás/Divulgação