Prefeito de Anápolis critica paralisação na educação e aponta pré campanha de partido
A paralisação foi anunciada pela categoria na noite desta quarta-feira (27) e segundo o poder executivo, o SINPMA alega que o reajuste de 18% pré-estabelecido não é o suficiente
O Prefeito de Anápolis, Roberto Naves (Progressistas), acredita que, uma paralisação do Sindicato dos Professores de Anápolis (SINPMA) anunciada para o próximo dia 9 de maio, pode se tratar de uma campanha pré-política. A paralisação foi anunciada pela categoria na noite desta quarta-feira (27) e segundo o poder executivo, o SINPMA alega que o reajuste de 18% pré-estabelecido não é o suficiente.
“Essa manifestação não é por parte dos professores, é por parte do sindicato. Isso é um absurdo, fomos a cidade que mais deu aumento para os professores”, declara o chefe do executivo, em coletiva de imprensa nesta manhã (28) durante a entrega da reforma do Colégio Pedro Nunes Moreira.
“Para mim essa paralisação tem cunho político e pertence ao partido que quer voltar ao poder no Brasil”, pontua.
“Quanto mais aumento professor tiver, o prefeito também irá ficar feliz, até porque ele também é professor”, finaliza Naves.
Roberto Naves acredita ainda que a educação no município tem avançado e que uma paralisação nesse momento “pós-pandemia” não seria interessante para os alunos. Por enquanto não está prevista uma greve por parte do SINPMA, apenas a paralisação no dia 9.
Outro Lado
Em Assembleia realizada na quarta (27) a presidente do SINPMA, Márcia Abdala, reforçou a necessidade da paralisação e que a reposição concedida a todos os servidores públicos de 18% (mencionada pelo prefeito) é referente aos anos de 2018, 2019 e 2020.
“A municipalidade gosta de dizer que ‘fez o dever de casa’, mas nós sabemos que não é verdade, pois o reajuste salarial deste ano é de 33,24% e não foi concedido aos professores e professoras da Rede Municipal de Ensino. O percentual devido é equivalente a um terço do nosso salário e já estamos quase em maio e até o momento não tivemos a oportunidade de negociar o que é nosso por direito”, explica Abdala.