Lei Maria da Penha: Pedidos de medidas protetivas aumentam em Anápolis
Comandante da Patrulha Maria da Penha destaca que maioria dos casos é reincidente e que o trabalho deve ser feito em conjunto
Em Anápolis, o número de mulheres que sofrem violência doméstica aumenta mensalmente. É o que mostra o último boletim divulgado pela Patrulha Maria da Penha, (PMP). Somente no mês de setembro, mais de 170 mulheres tiveram o acompanhamento de medidas protetivas. Em agosto, o monitoramento estava em 80 medidas.
“O trabalho da Patrulha Maria da Penha deve ser em conjunto com a sociedade. É uma obrigação de todos, ajudar mulheres a sair dessa situação”, ressalta a Comandante da PMP, Daiene Holanda Ferreira. Outro número que chama atenção no balanço divulgado pela polícia militar é a quantidade de apoio para retirada de pertences, comparados a agosto deste ano, os números deste tipo de atendimento, triplicou.
O serviço que acompanha diariamente o cumprimento de medidas protetivas, diz que a maioria desses casos acontecem de maneira reincidente. Ao Mais Anápolis, Daiene ressaltou a importância da mulher se sentir amparada pelo poder público.
“Nós temos um lar para vítima ficar, onde todo apoio é prestado em parceria com Ministério Público, Prefeitura, Polícia Civil e Judiciário. A mulher tem apoio psicológico e jurídico gratuito” destaca Holanda. A patrulha Maria da Penha pode ser acionada através do telefone de contato (62) 99482-1480 ou pelo 190, denuncie.
Casos recentes de Violência contra a mulher
Um homem que mantinha sua mulher em cárcere privado, em Anápolis, foi preso após a vítima conseguir pedir socorro para o vizinho em um bilhete de loteria, no último sábado (23). A mulher escreveu no papel que precisava sair de sua casa, pois, estava sendo ameaçada de morte pelo companheiro.
Outro caso foi de uma moradora de rua, de 53 anos, que sofreu queimaduras na perna após ser atacada pelo companheiro durante uma discussão do casal, no centro de Anápolis. Populares auxiliaram no resgate da vítima que foi encaminhada ao hospital.
Por @lucasalmeidajor do Mais Anápolis