ABUSO SEXUAL

Suspeito de estuprar filha de 12 anos é preso pela PC em Anápolis 

Segundo a Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente, o autor estava foragido desde a prática do crime, ocorrido em março de 2021

Um homem foi preso suspeito de tocar as partes íntimas de uma criança de 9 anos em uma praça de Rio Verde, na região Sudoeste de Goiás. (Foto ilustrativa: Getty Images)

Um homem de 34 anos foi preso suspeito de estuprar a filha adolescente de 12, em Anápolis. O suposto autor estava foragido e teria ameaçado a garota de morte após os abusos sexuais. O mandado de prisão temporária foi cumprido na tarde de sexta-feira (18) pela Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA).

O crime teria acontecido em março de 2021, quando a vítima e o irmão mais novo dividiam o mesmo colchão e dormiam na casa do pai, no Setor Vila Jaiara.

De acordo com a delegada Kenia Dutra Segantini, a adolescente contou chorando para a mãe que foi abusada ao passar o fim de semana com o pai. “A menina passou a se comportar de forma bastante arredia, triste e calada. Aos prantos, ela contou para a mãe sobre a violência sofrida, acrescentando que se manteve em silêncio por ter sofrido ameaças do pai”, diz a responsável pelas investigações.

“Infelizmente é mais um caso que o suposto autor é alguém do núcleo familiar da vítima, como a grande maioria nos casos investigados na DPCA”, comenta Kênia.

Segundo a Polícia Civil, o homem está à disposição do Poder Judiciário de Goiás na Unidade Prisional Regional.

Denúncias de violência sexual

Segundo os dados do Disque 100, telefone da Secretaria Nacional de Direitos Humanos da Presidência da República, só nos cinco primeiros meses de 2021, foram registrados seis mil casos de abuso sexual contra crianças e adolescentes. As denúncias relacionadas a violência sexual estão presentes em 17,5% dos cerca de 35 mil registros de violência contra crianças e adolescentes no período.

De acordo com os levantamentos, uma em cada três crianças no Brasil é vítima de abuso sexual até os 18 anos de idade e a maioria dos autores tem algum grau de parentesco com as crianças abusadas.