Antes de procedimento que matou paciente, falsa biomédica virou a noite em festa
Paciente que morreu era a influencer brasiliense Aline Maria Ferreira, de 33 anos. Caso aconteceu no começo de julho
A Polícia Civil de Goiás indiciou a empresária Grazielly da Silva Barbosa ao término do inquérito que investigou as circunstâncias da morte de Aline Maria Ferreira, influencer de 33 anos que que faleceu depois de uma aplicação de PMMA na clínica estética Ame-se, em Goiânia.
Grazielly se apresentou como biomédica, embora não seja, e fez o procedimento no bumbum de Aline no dia 2 de julho deste ano. A aplicação durou certa de 20 minutos. A polícia constatou que a falsa biomédic encontrava-se em situação de privação de sono e após o uso de substâncias psicotrópicas.
“Na noite anterior ao antendimento da Aline, registros no celular da investigada mostram que ela estava em uma festa e ficou acordada até as 7h. Ela começou a conversar com a Aline às 10h. Ela não dormiu”, destacou a delegada ao portal Metrópoles.
Cerca de nove dias após o procedimento, a influencer, que era de Brasília, faleceu em decorrência de complicações do quadro clínico.
O caso
Aline contratou os serviços de Grazielly para aumentar os glúteos, no dia 23 de junho. A modelo retornou para o DF juntamente com o marido e logo depois começou a passar mal. Familiares contaram que a jovem de 33 anos teve febre e dor na barriga.
Os parentes entraram em contato com a clínica de estética, que recomendou apenas um remédio para dor de cabeça. No dia 27 de junho, a modelo desmaiou e foi levada para um hospital privado. Ela ficou internada e morreu no dia 2 de julho.
Conforme as investigações, a clínica não tinha arquivos de prontuários e não fazia fichas de anamnese para saber se os pacientes eram aptos aos procedimentos. Exames pré-operatórios também não eram solicitados e os contratos de serviços não eram entregues. O local foi interditado.