BANCO GENÔMICO

Aparecida descobre casos de reinfecção por coronavírus, mas nenhum grave

Sequenciamento genônimo realizado em Aparecida de Goiânia identificou 13 casos de reinfecção por coronavírus na cidade.…

Sequenciamento genônimo realizado em Aparecida de Goiânia identificou 13 casos de reinfecção por coronavírus na cidade. São nove mulheres e quatro homens, em idade média de 36 anos, que tiveram contato duas vezes com o coronavírus e apresentaram sintomas. Os casos foram descobertos a partir de testes e encaminhados para a FioCruz para análise.

Ao todo, a Secretaria Municipal de Saúde produziu sequenciamento genômicos em 767 amostras colhidas a partir de 300 mil exames RT/ PCR realizados na cidade. Com isso, foi possível identificar as 13 reinfecções. Nenhum dos casos registrados de reinfecção, entretanto, precisou de internação.

Além disso, o menor intervalo entre a primeira e segunda infecção foi de 94 dias. O caso mais longo foi de 323 dias entre a primeira e a segunda infecção. Dos 13 reinfectados, três tinham comorbidades e apenas um é profissional de saúde.

Segundo explica a diretora de Avaliação de Políticas de Saúde de Aparecida, Erika Lopes, a identificação dos casos de reinfecção é importante para determinar quais são as causas e qual o impacto delas na doença.

“Nós sequenciamos e enviamos o soro dos pacientes para a FioCruz, no Rio de Janeiro, com o intuito de saber se o contato com o vírus fornece uma resposta imune transitória ou se a variante foi capaz de escapar dessa resposta imunológica e reinfectar a pessoa”, avalia Erika Lopes.

Segundo os dados da pasta, nas amostras analisadas em 2021, 75% foram das linhagens P.1 e 2% da B.1.1.7., originária no Reino Unido.

Sequenciamento

O trabalho começou em 2020, com aplicação em massa testes de RT PCR. Assim, para possibilitar o sequenciamento genômico, todas as amostras de material coletadas  têm resultado positivo para a covid-19 são armazenadas e formam um banco de dados, monitorado pelo município.