Pandemia

Aparecida flexibiliza regras de bares, shoppings e outros estabelecimentos

As decisões foram aprovadas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus (COE) que deve avaliar exigência de cartão de vacinação

Aparecida flexibiliza horário de funcionamento de shoppings e regras para outros estabelecimentos (Foto: Victor Ferreira)

Aparecida flexibiliza regras de bares, festas, shoppings e academias. Portaria publicada no Diário Oficial Eletrônico do município na última terça-feira (17) amplia capacidade de clientes de bares, restaurantes e público nos eventos que estão permitidos na cidade.

As decisões foram aprovadas pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Novo Coronavírus (COE). (Confira o que mudou abaixo)

De acordo com o documento, eventos sociais públicos e privados como festas, casamentos e outros ficam restritos a 40% da capacidade de público máxima do local com limite a 150 pessoas, sendo uma pessoa a cada dez metros quadrados.

Os eventos devem respeitar as medidas sanitárias estabelecidas pelo Município.

Aparecida flexibiliza lotação máxima em bares

A portaria também aumenta a capacidade de clientes em bares e restaurantes, ampliando a lotação máxima dos estabelecimentos de 40% para 45% da capacidade. O número de pessoas permitidas por mesa também aumentou de quatro para oito pessoas.

Apresentações musicais ao vivo também estão permitidas em Aparecida, mas com limitação de quatro integrantes por banda com e duração dos eventos até no máximo a 1 h da madrugada.

Horário de funcionamento de Shoppings, em Aparecida

Nos shoppings do município, fica autorizado o funcionamento de estabelecimentos comerciais com limite de40% da capacidade. O horário de funcionamento também foi estendido e poderá manter atividades no período entre às 10 h até as 22 h.

Nas academias e escolas de esporte de Aparecida fica permitido o comparecimento de pessoas acima de 12 anos de idade, limitado a 40% do total da capacidade de público nos respectivos locais.

Também deve-se respeitar o limite de uma pessoa a cada 12 metros quadrados, com distanciamento mínimo de um metro e meio entre frequentadores e colaboradores.

Academias podem funcionar, em Aparecida

Os equipamentos também devem ser posicionados com espaçamento mínimo de um metro e meio entre eles. O uso de máscaras de proteção facial continua sendo obrigatório, assim como a distribuição de álcool em gel e aferição de temperatura de todos os indivíduos.

O uso de bebedouros nestes locais fica restrito a encher copos e garrafas. As atividades coletivas devem ser limitadas a 30 participantes por aula e deve-se respeitar o limite de uma pessoa a cada 0,8 metros quadrados de área.

Exigência do Cartão de vacinação

Para o presidente da Associação Comercial e Industrial da Região Leste de Aparecida de Goiânia (Acirlag), Maione Padeiro, as recentes flexibilizações de atividades econômicas que têm ocorrido em Aparecida são reflexo da evolução da campanha de vacinação na cidade.

“O avanço da vacinação está permitindo a retomada econômica aos poucos na cidade. Estamos com grande expectativa de que quando a imunização da população avançar, os diversos setores que compõem a economia do município possam voltar à normalidade”, declarou.

O presidente da Acirlag que representa parte dos comerciantes e empresários do município no COE  acredita que uma das formas de estimular a vacinação e da população é a exigência de cartão de vacinação para entrada em bares de Aparecida.

A medida seria um reforço no combate à disseminação da Covid-19 em estabelecimentos comerciais como restaurantes e shoppings centers.

A proposta deve ser avaliada pelo Comitê de Prevenção e Enfrentamento à Covid-19 que tem reunião marcada para a próxima quinta-feira (19). A proposta causou manifestações contrárias de vereadores na sessão da Câmara Municipal de Aparecida da última terça-feira (17).

Na ocasião o vereador Hans Miller se posicionou contra à proposta e pediu que o vereador Edinho, que também integra o COE levasse sua manifestação contrária ao projeto na próxima reunião do COE.

Durante a sessão da Câmara, o vereador Hans Miller se disse indignado com a possibilidade de cobrança de qualquer tipo de documento que ateste a vacinação contra Covid-19 como exigência para circular em lugares públicos ou privados.

“É fato que as vacinas foram eficazes para diminuir o número de mortes por coronavírus. Existem indícios de que quem já teve Covid-19, também desenvolve imunidade. Temos como cláusula pétrea da constituição, a liberdade de escolher, de ir e vir”, disse o parlamentar.

Escalonamento suspenso

Desde julho, o Comitê de Prevenção e Enfrentamento ao Coronavírus de Aparecida de Goiânia suspendeu o regime de isolamento social por escalonamento de atividades do comércio no município. Decisão foi anunciada no dia 6 de julho e atendeu ao pedido do prefeito Gustavo Mendanha (MDB).