INVESTIGAÇÃO

Aparecida: PM é suspeito de atirar em travesti após programa; ele diz ser vítima de roubo

Policial era lotado no TJGO, que dispensou o militar do gabinente e o devolveu ao comando da corporação

Aparecida: PM é suspeito de atirar em travesti após programa; ele diz ser vítima de roubo (Foto: Reprodução)

Um policial militar é suspeito de atirar em uma travesti após um programa, em Aparecida de Goiânia, na noite de sábado (11). O PM estava lotado no Tribunal de Justiça de Goiás (TJGO) e utilizava o carro oficial no momento do fato. Em nota, a defesa afirma que se tratou de uma tentativa de roubo, em que o agente precisou reagir.

Mas segundo relato de testemunhas ao Jornal Anhanguera, houve uma discussão devido ao pagamento do ‘serviço’. Com isso, a garota de programa teria arrancado uma corrente de ouro do PM, que, então, pegou a arma e efetuou, pelo menos, dois disparos.

A Polícia Civil investiga o caso. Advogado do Sargento Walker Ferreira Mendonça, Eder Porfiro Muniz informou, em nota, que estava dentro do carro quando foi vítima de uma tentativa de roubo, sendo abordado por três indivíduos.

“Que esses indivíduos visualizaram a sua corrente de ouro e sua carteira. Em ato contínuo, puxaram corrente e pegaram a sua carteira. Quando os indivíduos perceberam que a vítima estava armada, tentaram pegar a sua arma também, mas prontamente a vítima se identificou como policial militar, e efetuou os disparos para fazer cessar a injusta agressão, para preservar a sua vida e também para que sua arma não fosse subtraída”, narrou.

Segundo o advogado, o policial foi à delegacia, em Aparecida, e fez o registro de vítima de “roubo tentado”, ocasião em que teve o depoimento colhido. O porta procurou a PM para comentar o caso e ainda aguarda retorno.

Ao Mais Goiás, o TJGO que, “assim que constatado o uso não autorizado do veículo oficial, o Policial Militar foi imediatamente dispensado de suas atividades naquele gabinete militar e devolvido ao Comando da Polícia Militar. Quanto à ocorrência dos fatos e suas circunstâncias, caberá à Polícia Civil e à Polícia Militar a devida apuração”.