Apesar do retorno ao presencial, reitor da UFG diz que aulas remotas “vieram para ficar”
"Parte do remoto deve permanecer. Essa modalidade trouxe algumas vantagens", diz Edward
Embora a Universidade Federal de Goiás (UFG) tenha anunciado a decisão de voltar ao regime presencial de aulas em janeiro de 2022, o reitor Edward Madureira acredita que o universo da Educação não se despedirá do regime remoto – que prevaleceu na pandemia do coronavírus. Para o reitor, o remoto veio para ficar.
Em entrevista ao Mais Goiás, Madureira afirma que a transição será de forma segura e gradual, de modo a garantir a saúde de alunos, professores e funcionários. As aulas não serão 100% presenciais. Mas o reitor diz que ainda não é possível dizer qual o percentual de estudantes que assistirão às aulas em sala, na universidade.
Edward diz que o intuito é ampliar as aulas práticas que já ocorrem para alunos do terceiro semestre de cursos da saúde e também inserir mais disciplinas de outras graduações. “A ideia é trazer mais presencialidade.”
Segundo semestre de 2021 na UFG começa com aulas remotas
Ele lembra que o segundo semestre começa em 7 de dezembro. Serão, então, três semanas remotas para que os alunos de fora possam se organizar – em relação a aluguel e outras demandas –, e em janeiro, após Natal e Ano Novo, começam as aulas presenciais.
“Mas parte do remoto deve permanecer. Essa modalidade trouxe algumas vantagens.” Segundo ele, existem várias modalidades híbridas, sendo uma elas aula teórica remota e prática presencial.
Segundo ele, no pós pandemia haverá uma combinação, que só a experiência e o debate irão estabelecer. “Por enquanto é a transição para ampliar o presencial. Buscar um novo equilíbrio.” Segundo ele, tudo depende, também, das condições da crise pandêmica.
Ressalta-se, à rádio universitária Edward disse que todos os cursos terão atividades presenciais já na primeira semana de janeiro.
Vacinação em Goiânia contra a Covid-19; jovens sem comorbidades a partir de 17 anos já podem se imunizar
O Mais Goiás entrou em contato com a assessoria da secretaria municipal de Saúde da prefeitura de Goiânia para saber a previsão de vacinar completamente a população da capital com a primeira e a segunda dose. Até o fechamento, contudo, não houve retorno.
Destaca-se, porém, que o município vacina, nesta quarta (22), moradores da capital com idade acima de 18 anos, idosos com mais de 70 anos que tomaram a segunda dose há seis meses, idosos com mais de 60 anos que são imunossuprimidos, os jovens com 17 anos completos, os adolescentes com idade entre 12 e 16 anos com comorbidades, com deficiência permanente ou gestantes e puérperas, bem como as pessoas que estão com a data para segunda dose prevista para o dia 22 de setembro, podem se vacinar contra a Covid-19 em 29 pontos. A informação vale para aplicação da 1ª, 2ª ou 3ª doses.
O agendamento para adolescentes deve ser feito no aplicativo Prefeitura 24 Horas e pelo site da Prefeitura de Goiânia. O drive-thru do shopping Passeio das Águas o atendimento continua exclusivo aos idosos com mais de 70 anos para aplicação da terceira dose. Já o Centro Municipal de Vacinação (CMV) é destinada a aplicação de 1ª e 2ª doses às gestantes e puérperas (mulheres com até 45 dias após o parto). O horário de funcionamento das unidades é das 8h às 17h, exceto na Área I da Pontifícia Universidade Católica de Goiás (PUC-GO) que é das 8h às 16h.