DENGUE

Aplicativo facilita denúncias sobre criadouros do mosquito da dengue em Goiânia

"Goiânia contra Aedes” está disponível nas lojas de aplicativo e é simples de ser usado. Basta inserir a localização e enviar a foto ou vídeo, não é necessário se identificar

Prefeitura disponibiliza aplicativa para população denunciar focos de dengue em Goiânia (Foto: Prefeitura de Goiânia)

A população conta com mais um meio de denunciar focos do mosquito Aedes Aegypti, transmissor da Dengue, Zika e Chikungunya. Um aplicativo da Prefeitura de Goiânia está disponível para registrar as denúncias através de fotos e vídeos. O app “Goiânia contra Aedes” pode ser baixado na Google Play e App Store.

Não é necessário se identificar, basta clicar no mapa, inserir endereço e enviar as imagens para confirmar a denúncia, que é então encaminhada à Vigilância Epidemiológica, que investigará a situação. Para ter retorno sobre o caso em questão, o cidadão deve preencher o campo “e-mail”.

As denúncias também podem ser feitas pelos telefones 156 e 3224-3131.

Criado em parceria com o Ministério Publico de Goiás, o aplicativo tem por objetivo contar com a participação dos goianienses no combate aos criadouros dos mosquito e controlar possíveis novos focos.

Aplicativo contra dengue facilita, mas cidadão deve combater focos em sua própria residência

Murilo Reis, diretor de Vigilância em Zoonoses, ressalta que “Não adianta se a pessoa sai por aí fazendo fotos e vídeos, fazendo as denúncias se ele não olha como está a situação na sua residência, sabemos que a maioria dos focos está em quintais e dentro das casas”, diz.

Levantamento lista os principais criadouros do mosquito da dengue

O Levantamento Rápido de Índices para Aedes aegypti (LIRAa), fechado na quarta-feira (26), lista os três principais grupos de criadouros do mosquito. O tópico “Lixo, recipientes plásticos, garrafas, latas e sucatas em pátios” lidera o ranking com 39,42% dos casos. Em segundo lugar, com 20,92% das incidências, está “Tambores, tonéis, caixas d’água no solo, poço e cisterna”. “Vasos de plantas, frascos com água, vaso sanitário, pequenas fontes ornamentais, pingadeiras, pratinho do vaso de planta e recipientes de degelo de geladeiras” fica em terceiro, com 18,9% dos casos.


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