Após 92 dias internada, idosa de 77 anos vence a Covid e recebe alta em Itumbiara
Uma idosa, de 77 anos, recebeu alta após vencer a Covid-19, em Itumbiara. A paciente…
Uma idosa, de 77 anos, recebeu alta após vencer a Covid-19, em Itumbiara. A paciente ficou 92 dias internada, sendo 85 dias em ventilação mecânica no Hospital Estadual São Marcos. A mulher foi diagnosticada com o coronavírus e deu entrada na unidade de saúde no dia 2 de novembro. Ela chegou a ficar intubada, mas se recuperou e recebeu alta no final da última semana.
Divina Rosa Vieira é moradora do município goiano de São Miguel do Passa Quatro, cidade que fica a cerca de 219,5 km de Itumbiara. Em razão de piora no quadro de saúde, ela precisou ser levada para o Hospital São Marcos.
Desde o dia 2 de novembro, a idosa travava uma batalha contra a Covid. A aposentada ficou internada na UTI da unidade por cerca de 78 dias. Com piora do quadro respiratório, foi intubada e posteriormente traqueostomizada.
Após quase 100 dias internada, no entanto, ela venceu a doença, foi liberada do hospital e pode, finalmente, voltar para a casa em que mora.
Idosa que venceu a Covid foi homenageada ao receber alta após 92 dias internada em Itumbiara
Antes de deixar o hospital, a idosa foi homenageada pelos colaboradores da unidade com aplausos. Os profissionais transformaram a recepção da unidade de saúde em uma passagem colorida com balões para se despedir da paciente.
De acordo com a psicóloga Fernanda Reis, o processo de hospitalização é doloroso e angustiante para a família, mas a equipe da unidade tenta ao máximo amenizar o sofrimento dos familiares. “Sabemos de toda a angústia que cada paciente e a família passa. Com um atendimento humanizado, aproximando a família com videochamadas, tentamos minimizar o sofrimento”, explica.
A profissional ressalta que a idosa venceu a batalha pela cura. “Dona Divina é uma vitoriosa. O momento da alta foi de muita emoção. Os colaboradores estavam presentes, mandando muita energia positiva e desejando uma boa recuperação. Podemos também sentir o carinho da família e da paciente com a equipe. Isso aquece nossos corações e nos dá a certeza de dever cumprido”, afirma.