Sete anos depois...

Após adiamento por falta de estrutura, julgamento de acusados pela morte de Valério Luiz é marcado

Após adiamento por falta de estrutura, o julgamento dos cinco acusados de matar o radialista…

Após adiamento por falta de estrutura, o julgamento dos cinco acusados de matar o radialista Valério Luiz foi marcado pelo juiz Jesseir Coelho de Alcântara. De acordo com a decisão, as audiências serão desmembradas pois, o magistrado alega que o local ainda sofre com falta de estrutura para atender a um júri dessa magnitude.

De acordo com a sentença, serão realizados três julgamentos destintos. O primeiro será do policial militar Ademá Figuerêdo Aguiar Filho, marcado para o dia 19 de fevereiro de 2020. Em seguida, aparecem Djalma Gomes da Silva, Urbano de Carvalho Malta e Marcus Vinícius Pereira Xavier, nas denúncias de partícipes. Posteriormente, Maurício Borges Sampaio, acusado de ser o mandante do crime, passará por julgamento.

Ainda de acordo com  a decisão, “não houve nenhum iniciativa  e nenhuma perspectiva formal para construção ou reforma de salões do júri e anexos com a devida segurança e condições físicas para atendimento de jurados, testemunhas, acusados, serventuários da justiça, policiais, imprensa, público em geral e pessoal de apoio.”

Por telefone, o Diretor do Foro de Goiânia, Paulo Cesar Alves das Neves, explicou ao Mais Goiás que houve um atraso nas obras devido toda burocracia necessária para o andamento. “Trabalhamos com licitações. Não dá para bular as regras. Já garantimos ao juiz que, a partir de fevereiro do ano que vem, todas as obras estarão concluídas. São obras simples, que até o dia 31 de janeiro estarão prontas”, afirma.

Relembre o crime contra o radialista Valério Luiz

Valério Luiz, que tinha 49 anos, foi assassinado em 5 de julho de 2012, no momento que deixava o trabalho. Na época do crime, a Polícia Militar (PM) destacou que uma moto se aproximou do carro da vítima e disparou seis disparos contra ele.

Dois anos após a morte do cronista esportivo, foi determinado que todos os acusados fossem levados ao banco dos réus. Devido à demora para solução do caso, familiares e amigos de Valério realizaram um passeata para pedir celeridade no julgamento dos acusados no ano de 2017, quando o crime completou cinco anos.

Entretanto, em abril deste ano, o magistrado assinou um despacho, no qual destacou que o julgamento não poderia acontecer devido ao Fórum não ter estrutura para um evento dessa magnitude. Por isso, a audiência não tinha data prevista para acontecer.