VIOLÊNCIA

Após briga, filho tenta matar mãe com golpes de martelo e é preso em Goiânia

Discussões entre ambos são antigas, segundo a polícia. Mulher sobreviveu por intervenção do marido, padrasto do agressor

Preso suspeito de agredir a mãe com golpes de martelo na cabeça, em Goiânia (Foto: Divulgação/GCM)

A Guarda Civil Metropolitana de Goiânia, através da ROMU, prendeu um homem de 29 anos, suspeito de tentar matar a própria mãe, 57, com golpes de martelo na madrugada da última segunda-feira (3). Crime ocorreu em uma casa localizada no Setor Andreia Cristina, em Goiânia.

Ao Mais Goiás, a ROMU informou que o suspeito teria ficado bravo com a mãe após ela pedir que o filho parasse de usar drogas e de realizar reuniões com músicas altas e muitas pessoas na casa, pois os vizinhos estavam reclamando..

O homem não aceitou a situação e iniciou as agressões. Golpes de martelo atingiram a cabeça e ombros da vítima, que ficou com ferimentos graves. Foi o padrasto que viu a situação e conseguiu evitar a morte da mulher.

O Guarda Rodrigues, da GCM, explicou ainda que as brigas entre mãe e filho são antigas. “Essa casa é da mãe, mas ela abandonou o local e está vivendo de aluguel em outro setor, deixou a casa para o filho para não ter que conviver com as agressões dele”, detalhou.

Ainda de acordo com a GCM, o filho já chegou a ter uma restrição judicial que proibia o homem de se aproximar da mãe, depois de constantes ameaças. Entretanto, a mulher retirou a medida, por amor ao filho.

“Ela retirou por amor de mãe, mas se não fosse o atual companheiro dela, algo pior tinha acontecido”, explicou Rodrigues.

A prisão

Depois que o padrasto flagrou a situação, o suspeito tentou fugir. Mas, a equipe de guardas cercou a região de mata para onde ele correu e prendeu o filho em flagrante.

O homem já havia sido preso antes por lesão corporal e ameaça. Dessa vez, foi encaminhado para a Delegacia Especializada em Atendimento a Mulher. A reportagem tentou contato com a delegada para saber se o homem continua preso, mas até o momento da publicação não houve resposta.