Após imagens de cais lotado, Aparecida fala em “escala médica completa” em unidades
Em vídeo obtido pela reportagem, é possível ver o Cais Nova Era lotado de pessoas aguardando para serem atendidas
A Prefeitura de Aparecida de Goiânia declarou, neste domingo (26), que todas as unidades de emergência do município estão com a escala de médicos completa, e que os atendimentos – cuja alta foi puxada por casos suspeitos de dengue – ocorrem de acordo com prioridade clínica. A manifestação vem após o Mais Goiás mostrar, hoje, as unidades lotadas de pacientes em busca de atendimento médico.
Em vídeo obtido pela reportagem, é possível ver o Cais Nova Era lotado de pessoas aguardando para serem atendidas, entre adultos, crianças e idosos. Conforme um paciente que estava atrás de atendimento, a lotação também acontece nas UPA Buriti, Flamboyant, Brasicon e o Cais Colina Azul.
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Em nota, a Secretaria Municipal de Saúde de Aparecida (SMS) informou que “a escala médica de todas as unidades de urgência do município está completa neste domingo, 26” e que um aumento na demanda foi registrado por conta da alta de casos suspeitos de dengue.
A pasta declarou ainda que “os números de profissionais escalados são superiores ao preconizado pelo Ministério da Saúde. Os atendimentos ocorrem conforme prioridade clínica”.
Veja a nota na íntegra:
“A Secretaria de Saúde de Aparecida esclarece que a escala médica de todas as unidades de urgência do município está completa neste domingo, 26.
Nove médicos estão atuando na UPA Flamboyant e na UPA Buriti, respectivamente, oito estão na UPA Brasicon, seis médicos estão no plantão diurno do Cais Nova Era e cinco estão no Cais Colina Azul.
Os números de profissionais escalados são superiores ao preconizado pelo Ministério da Saúde. Os atendimentos ocorrem conforme prioridade clínica.
A pasta informa ainda que o fluxo cada unidade continua sem interrupções, com média de 500 atendimentos diários. Cerca de 35% desse número, inclusive, são de pacientes de outros municípios, haja vista que as unidades de urgência da região metropolitana funcionam, em média, com quatro médicos e sem recursos de exames e Raio-X.
A Secretaria informa ainda que nos últimos dias, houve aumento da demanda por atendimentos em decorrência de diversos casos suspeitos de dengue. Esse tipo de atendimento exige mais tempo de permanência do paciente na unidade, já que geralmente é necessário realizar exames e hidratação.
A Secretaria também faz um alerta para a população sobre a importância da prevenção da dengue com cuidados simples em suas casas para não deixar água acumulada.”