NEGLIGÊNCIA

Hospital de Barra do Garças diz que gestante e bebê de Aragarças já chegaram ao município sem vida

"Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito", explica a diretora geral.

Saiury Barra do Garças (Foto: Reprodução)

A direção do hospital que atendeu Saiury Pereira Sasa, de 19 anos, aponta que a gestante de oito meses chegou à unidade de saúde no meio da noite já com parada cardiorrespiratória, na última quinta-feira (1). A jovem estava internada desde a manhã daquele dia no Hospital Getúlio Vargas, de Aragarças, município onde morava, e foi transferida após seu quadro piorar. Ela e o bebê morreram.

A diretora geral do Hospital Milton Pessoa Morbeck, em Barra do Garças, diz que Saiury deu entrada na unidade por volta das 21h10 da última quinta-feira, já em parada cardiorrespiratória. Assim, foi preciso que a equipe médica realizasse manobras de reanimação, porém não obteve sucesso. Já que o estado era bastante grave.

“Uma cesariana de emergência foi realizada, no sentido de salvar a criança, que também já estava em óbito”, explica a diretora geral.

A distância entre o hospital de Aragarças, onde a jovem foi inicialmente atendida, e a unidade de Barra do Garça é de cerca de 8 minutos.

O caso

Saiury foi encaminhada para o hospital de Aragarças após passar mal na manhã de quinta-feira. Segundo o marido, Marcos Denyver, a jovem vomitou e apresentava dores abdominais.

Ela foi medicada assim que chegou à unidade, mas não obteve o efeito necessário. Poucos momentos depois, a gestante relatou dores forte e foi novamente medicada, com isso passou a ter convulsões. Assim, ela foi encaminhada para a unidade semi-intensiva.

Segundo a família, Saiury chegou às 6h da manhã no Hospital Getúlio Vargas, de Aragarças, e foi transferida somente por volta das 21h para Barra do Garças, quando o quadro piorou, após muita insistência.

A família questiona a demora para realização do parto, que era considerado de emergência, e alega que havia outra gestante no local, que recebeu atendimento primeiro. Ela teria sido transferida quando já estava em estado grave.

O Mais Goiás tenta contato com a prefeitura de Aragarças.

A Polícia Civil investiga o caso.