Após reunião, médicos do Hospital São Pedro Alcântara da cidade de Goiás decidem pelo fim da manifestação
Ficou acordado que as melhorias na unidade de saúde reivindicadas serão atendidas. Uma nova reunião foi marcada para daqui 60 dias para discutir sobre reajuste salarial
Após médicos do Hospital São Pedro de Alcântara, da Cidade de Goiás, aderirem a um movimento por reivindicações de melhorias e assinarem um termo de pedido de desligamento da unidade, uma reunião foi realizada na tarde dessa terça-feira (24) para que um acordo fosse feito. Na reunião, que durou mais de uma hora, ficou acordado que as melhorias seriam atendidas e os profissionais suspenderam o pedido de desligamento e a limitação nos atendimentos.
Estiveram presentes na reunião seis médicos plantonistas do hospital, o diretor clínico, o diretor da unidade, Frei Marcos, a coordenadora geral, Lourdes Leite e o secretário de Saúde, João Batista. Ficou acordado que, a princípio, as melhorias atendidas seriam aquelas que influenciam diretamente no atendimento à população e, posteriormente, será feito o reajuste salarial.
“A Secretaria Municipal de Saúde começou a pagar os salários atrasados do mês de abril e, a pedido dos médicos, vamos criar uma nova sala de reanimação para pacientes graves que aguardam uma vaga na Unidade de Terapia Intensiva (UTI). Equipamentos novos de monitoramento cardíaco e marca-passo também foram comprados, além da manutenção dos usados. A prioridade agora é garantir o melhor atendimento e depois a questão salarial”, conta o secretário.
Ficou estabelecido também que a unidade contratará novos profissionais de enfermagem para garantir um melhor atendimento nas escalas de plantão a partir de maio. Já em relação aos reajustes salariais, uma nova reunião foi marcada para daqui 60 dias para discutir a equiparação dos salários dos plantonistas.
Após a reunião e os anúncios de melhoria, os médicos decidiram pelo fim da manifestação e estão atendendo normalmente a população de acordo com a política local da cidade. O hospital reforça que, durante a manifestação dos servidores, nenhum paciente de urgência e emergência deixou de ter atendido.