Violência

Após suposto estupro na UFG, alunos protestam por mais segurança

Um suposto estupro na Universidade Federal de Goiás (UFG) gerou revolta entre alunos. Eles organizaram…

Um suposto estupro na Universidade Federal de Goiás (UFG) gerou revolta entre alunos. Eles organizaram na manhã de hoje (15) uma manifestação no Campus Samambaia, local onde teria acontecido o crime. Cerca de 300 estudantes estão na Reitoria da universidade exigindo mais segurança no local.

Os estudantes reclamam de falta de iluminação, uso e tráfico de drogas dentro da universidade, além de roubos e estrupros. Na noite de ontem, por volta das 19h30, um aluno da UFG viu uma mulher sendo deixada por um homem no estacionamento da Faculdade de Informação e Comunicação (FIC), no Campus Samambaia.

Segundo Daniel Bezerra, de 21 anos, a mulher andava sem equilíbrio. “No começo eu pensei que ela estava só bebada, mas quando ela passou por mim eu vi que ela estava chorando, com o cabelo bagunçado e com a alça da regata caída. Aí que eu percebi que tinha alguma coisa errada”.

O estudante encontrou a mulher no banheiro masculino da FIC. “Ela estava com a parte de baixo abaixada e limpando as genitais na pia do banheiro”, relatou.

Daniel disse que tentou ajudar a mulher, mas ela estava muito assustada e começou a gritar. Ele também começou a gritar pedindo ajuda, mas não havia seguranças no local e a moça acabou fugindo.

O estudante usou sua conta no Twitter para denunciar o suposto estupro e o caso gerou comoção nas redes sociais com a hastag #UFGSePosicione. A Polícia Militar foi ao local e, junto com seguranças da UFG e um grupo de alunos, procuraram a mulher pelo Campus, mas ela não foi encontrada.

Em nota, a UFG informou que equipes de segurança estão averiguando as informações, verificando imagens de câmeras internas e realizando rondas para localizar a possível vítima.

Daniel será ouvido na tarde de hoje na Delegacia Especializada no Atendimento à Mulher (Deam). Contudo, o caso só será invetigado caso a vítima faça a apresentação da queixa junto a Polícia Civil.