Armado com faca, homem ensanguentado invade CMEI em Goiânia
Segundo a Guarda Civil Metropolitana (GCM), o homem, que estava todo ensanguentado, invadiu a creche para fugir de populares que o agrediam
Um homem de 45 anos provocou pânico em professoras de um Centro Municipal de Educação Infantil (CMEI) do Residencial Itaipu, em Goiânia, na tarde de terça-feira (17). Armado com uma faca, ele pulou o alambrado e invadiu o local. As profissionais conseguiram trancar o homem em uma sala vazia até a chegada da Guarda Civil Metropolitana (GCM). Apesar do susto, ninguém se feriu.
Segundo a corporação, o homem, que estava todo ensanguentado, invadiu a creche para fugir de populares que o agrediam após, supostamente, ele ter assediado uma criança de apenas 12 anos.
No momento da invasão, apenas a coordenadora e outras duas funcionárias estavam no local. Rapidamente, as mulheres se trancaram em um cômodo, e, ao perceberem que o homem também havia entrado em uma sala, conseguiram trancar a porta pelo lado de fora, e acionaram a Guarda.
Além do homem ensanguentado, outras pessoas, algumas armadas com paus, também pularam o alambrado para agredi-lo. “O que nós apuramos foi que este homem, após ser flagrado por moradores do setor assediando uma garota de apenas 12 anos, passou a ser espancado por vizinhos, ocasião em que pulou para dentro do CMEI, provocando todo esse tumulto”, descreveu a GCM Adenísia Evangelista.
Servidores do local reclamam do fato de a unidade ser protegida apenas por cerca de arame.Encaminhado para a Central de Flagrantes, o homem, que não teve o nome revelado, foi autuado no artigo 241, do Código Penal Brasileiro, delito que tem pena que varia de dois até cinco anos de reclusão.
Caso semelhante
O caso lembra muito o ataque à creche em Saudades, interior de Santa Catarina. O caso aconteceu em 4 de maio, quando um jovem de 18 anos invadiu o local e esfaqueou seis pessoas – duas professoras e quatro crianças de menos de dois anos.
Apenas um menino de 1 ano e oito meses sobreviveu. A tragédia não foi maior porque as professoras perceberam o atentado e trancaram as outras salas que tinham aulas no momento. Vizinhos da escola ajudaram a socorrer as crianças.
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