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Assassino confesso de Luana observou menina por dias antes de cometer crime em Goiânia

Vizinhos e amigos da família afirmam que Reidimar foi visto, pelo menos, duas vezes observando a distribuidora de bebidas que os pais da adolescente são proprietários

Reidimar Silva, de 31 anos, é investigado pela morte da estudante Luana Alves, em Goiânia (Foto: Divulgação – PC)

O ajudante de pedreiro Reidimar Silva, de 31 anos, que confessou ter matado a estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, observava a garota por dias antes de cometer o crime. É o que afirmam parentes e vizinhos da vítima. A menina desapareceu no último domingo (27), quando saiu de casa, no Setor Madre Germana II, para ir até a padaria situada a menos de 400 metros da casa em que morava, em Goiânia.

Vizinhos e amigos da família afirmam que Reidimar foi visto, pelo menos, duas vezes observando a distribuidora de bebidas que os pais da adolescente são proprietários. A primeira aconteceu na última quinta-feira (24), quando familiares e amigos da menina se juntaram no estabelecimento para assistir o jogo da seleção brasileira na Copa do Mundo.

“Estávamos juntos lá, comemorando. A Luana também estava. Ele [Reidimar] desceu, comprou uma lata de cerveja e depois foi embora”, disse uma mulher que estava no local, ao jornal O Popular.

No sábado (26), por volta de 14h, Reidimar voltou a ser visto no mesmo lugar por uma vizinha que mora ao lado da distribuidora. Na manhã de domingo (27), dia em que a garota foi morta, a mesma pessoa relata que cruzou com o carro do acusado na avenida onde fica a distribuidora de bebidas e o mercado onde Luana foi comprar salgados. O veículo estava indo no sentido da casa da garota.

Também segundo as testemunhas, o homem alugou a casa em que confessou ter matado a menina uma semana antes do crime acontecer. Ambos os locais ficam no mesmo bairro da casa da garota.

Estudante Luana Marcelo Alves, de 12 anos, foi sequestrada e morta por vizinho (Foto: Divulgação – PC)

Assassino confesso de Luana

Reidimar está preso na Delegacia Estadual de Capturas (Decap), em Aparecida de Goiânia, desde a manhã desta terça-feira (29), quando o corpo de Luana foi encontrado enterrado na casa dele. Homem disse à polícia que estrangulou a menina, queimou o corpo, enterrou e tampou a cova com cimento pois ela resistiu a uma tentativa de estupro.

O homem nega que tenha praticado abuso sexual contra a menina, mas uma perícia foi solicitada para descartar a hipótese.

À polícia, o homem também contou que depois de ter matado Luana, “passou uma coisa na cabeça dele”, então ele teve a ideia de pegar um material inflamável de um freezer que estava jogada em um terreno em frente a sua casa e colocar fogo para então incendiar o corpo de Luana. Reidimar também admitiu que tinha usado drogas e ingerido bebidas alcoólicas ao longo da madrugada do domingo, antes do crime.

A delegada que investiga o caso, Caroline Borges, contou que toda a equipe da Polícia Civil se chocou com a frieza do homem durante a confissão do crime.

Por enquanto, equipe não trabalha com a hipótese do homem ter tido ajuda para o crime. Embora, não se descarte a possibilidade do homem já ter feito outras vítimas. “Acredito que esse tipo de situação não é um crime só, não tem motivação, não tem explicação para um crime desses, então acredito que possa sim ser um serial, em razão do modus operandi dele”, explicou a delegada em entrevista coletiva.