Assédio sexual: preso suspeito de encoxar funcionária de 15 anos em lava-jato de Vianópolis
Um homem está preso suspeito de encoxar a funcionária de 15 anos no primeiro dia…
Um homem está preso suspeito de encoxar a funcionária de 15 anos no primeiro dia de trabalho dela. A importunação sexual aconteceu na cidade de Vianópolis, Sudeste de Goiás, em um lava-jato do município. A Polícia Civil prendeu o homem de 45 anos em flagrante nesta segunda-feira (22).
Segundo a adolescente, o homem friccionou o pênis contra o corpo dela por diversas vezes. Ela afirma que o advertiu e ordenou que parasse, mas ele continuava se aproveitando do momento para continuar os assédios.
Suspeito de encoxar funcionária tentou levar vítima para um quarto
Não obstante, num ato ainda mais violento, o homem colocou a mão da adolescente no órgão genital dele. Em seguida tentou levá-la para um quarto. Assim que se desvencilhou da importunação, a jovem procurou a polícia.
No mesmo dia, os agentes localizaram o suspeito e lhe deram voz de prisão. Agora, o homem deverá responder pelo crime de importunação sexual, conforme o artigo 215-A, do Código Penal. A pena pode variar entre um e cinco anos de reclusão.
A reportagem não localizou a defesa do homem para manifestação.
Assédio sexual no trabalho: realidade brasileira
Este não é um caso isolado. Quase metade das mulheres já sofreu algum assédio sexual no trabalho. Apesar disso, somente 15% pediram demissão do trabalho após o assédio. E apenas 5% delas recorrem ao RH das empresas para reportar o caso. Os dados são de uma pesquisa do LinkedIn e da consultoria de inovação social Think Eva. O estudo ouviu 414 profissionais em todo o Brasil.
De acordo com o levantamento, a maioria das vítimas são mulheres negras (52%) . Além disso, o Norte (63%) e Centro-Oeste (55%) têm uma concentração de relatos superior às demais regiões. Outro dado relevante, é que mais de 95% das entrevistadas afirmam saber o que é assédio sexual no trabalho. Porém, pouco mais de 51% falam com frequência sobre o tema.
Como denunciar casos de assédio sexual?
As vítimas de assédio moral no trabalho devem procurar o departamento de Recursos humanos do órgão (o sindicato da categoria). Caso não exista essa opção, a vítima deve registrar a ocorrência na delegacia e nas Superintendências Regionais do Trabalho.
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*Larissa Feitosa compõe programa de estágio do Mais Goiás sob supervisão de Hugo Oliveira.