PODE ISSO?

Ato em defesa de Naçoitan Leite é cancelado após suposta piora na saúde do prefeito afastado 

Manifestação estava prevista para manhã desta quinta-feira (07)

Naçoitan Leite (Foto: Reprodução - Redes Sociais)

A manifestação em apoio ao prefeito afastado de Iporá, Naçoitan Leite (sem partido), marcada para a manhã desta quinta-feira (07/12) foi adiada devido a uma suposta “piora” no quadro clínico do gestor. O comunicado foi disseminado por apoiadores nas redes sociais nesta quarta-feira (06/12).

“Talvez tenhamos de trazê-lo para Goiânia”, diz um trecho da nota publicada nas redes sociais. O Mais Goiás tentou entrar em contato com assessores e advogados de Naçoitan Leite para saber detalhes do estado de saúde do político. A reportagem também tentou contato com o Hospital Municipal de Iporá e não houve retorno. 

O Mais Goiás mostrou que após a prefeita de Iporá, Maysa Cunha (PP), tomar posse no cargo de forma interina, simpatizantes do gestor afastado, Naçoitan Leite, tentaram mobilizar um ato em defesa ao político, preso após ser acusado pelo Ministério Público do Estado de Goiás (MPGO) de tentativa de feminicídio contra a ex-esposa, além de tentativa de homicídio contra o parceiro dela.

Um dos primeiros atos da gestora interina foi exonerar todos os secretários do primeiro escalão da gestão Naçoitan Leite. A lista que o Mais Goiás teve acesso conta com um novo primeiro escalão de Iporá formado majoritariamente por mulheres.

Enquanto isso, a defesa do prefeito afastado Naçoitan Leite corre contra o tempo para que o gestor responda os questionamentos feitos pela Comissão Especial de Inquérito (CEI) qeu apura irregularidades em sua gestão. Presidida pela vereadora Heb Keller (Republicanos), o colegiado aguarda até esta quarta-feira (06) respostas aos questionamentos feitos. Até o fechamento desta reportagem, Keller ainda não havia recebido retorno de Naçoitan Leite.

Naçoitan foi internado duas vezes desde a prisão

Naçoitan Leite ficou um dia mas foi encaminhado para a Unidade de Pronto Atendimento (UPA) do município no dia 24 de novembro. Três dias depois chegou a retornar à prisão, mas a suspeita de um infarto o levou a um hospital particular da cidade.

Desde a última quinta-feira (30/11), após o mal-estar dentro da cela, o gestor afastado foi conduzido para o hospital particular onde está em tratamento médico.