Justiça

Audiência de brasileiro deportado por matar namorado de sua mulher será nesta segunda-feira

Varlei Ramos Costa mandou matar Luciano Carvalho Couto, por não aceitar o relacionamento dele com sua esposa

O juiz Jesseir Coelho de Alcântara presidirá, nesta segunda-feira (12), às 8h30, na 3ª Vara dos Crimes Dolosos contra a Vida de Goiânia, no Fórum Criminal, audiência de Varlei Ramos Costa, deportado dos Estados Unidos, sob a acusação de ter matado Luciano Carvalho Couto, por não aceitar o relacionamento dele com sua mulher. O objetivo é inquirir testemunhas e, dependendo da dispensa ou não daquelas arroladas pela defesa ou acusação, o próprio Varlei será ouvido.

De acordo com o inquérito policial, na noite de 15 de dezembro de 2005, por volta das 21h30, no Setor Capuava, em Goiânia, dois homens ainda não identificados, agindo a mando de Varlei, mataram Luciano usando uma arma de fogo. Um dos projéteis atingiu o braço de João Pereira Couto, causando lesão corporal de natureza grave.

Cerca de três anos antes da morte de Luciano, Varlei se mudou para os Estados Unidos e Sueli Gomes Correia Costa, sua mulher, ficou no Brasil com os dois filhos do casal. Com isso, ela passou a manter um relacionamento amoroso com Luciano, fato que chegou ao conhecimento de Varlei, dos amigos e familiares de ambos.

No início de 2005, Sueli viajou aos Estados Unidos com a intenção de deixar os filhos com Varlei e voltar a residir no Brasil e estabelecer uma união definitiva com Luciano. Durante esse ano, ela permaneceu nos Estados Unidos, na companhia de Varlei, mas continuava se comunicando por diversos meios com Luciano, quando trocavam declarações amorosas. O seu retorno ao Brasil estava definido para o início do ano de 2006. Ainda segundo a peça processual, teria sido a proximidade do retorno de Sueli que teria motivado Varlei a mandar matar Luciano.

Varley está preso na Central de Triagem do Complexo Prisional de Aparecida de Goiânia desde 23 de outubro. O caso ainda está na fase de instrução processual, quando são ouvidas testemunhas para que o titular do caso, Jesseir Coelho, defina se ele vai ou não a júri popular.

 

*Com informações do TJGO