Caso adiado

Audiência de rapaz baleado por aluno soldado da PM é suspensa

Marcada para a última quinta-feira (8), a audiência de instrução e julgamento do caso de Silvio…

Marcada para a última quinta-feira (8), a audiência de instrução e julgamento do caso de Silvio César da Costa Júnior, tapeceiro agredido fisicamente e baleado na cabeça por Bruno Correa de Araújo, aluno soldado da Polícia Militar no dia 11 de agosto, foi suspensa. O motivo da suspensão foi a ausência de testemunhas de acusação.

Quatro testemunhas faltaram o julgamento. Entre elas, o taxista que foi a primeira pessoa a presenciar o crime, e a própria vitima. Silvio César recebeu alta do Hospital Estadual de Urgências de Goiânia Dr. Valdemiro Cruz (Hugo), no dia 24 de outubro e ainda não tem condições clínicas para prestar esclarecimentos à justiça.

As cinco testemunhas de defesa compareceram, mas a audiência foi adiada pois as testemunhas de defesa não podem ser ouvidas antes das testemunhas de acusação. A próxima audiência foi marcada para o dia 18 de dezembro às 13h30 da tarde.

Imagens de monitoramento obtidas pela Polícia Civil revelam ação de estagiário (Foto: Reprodução / TV Anhanguera)

Relembre o caso

No dia 11 de agosto, Bruno Correa de Araújo, aluno soldado da Polícia Militar, chegou por volta das 5h20 em um posto de combustíveis no Parque Amazônia, Goiânia, aparentando estar embriagado. Ele portava uma pistola calibre 40 pertencente à PM, e atirou contra os presentes no local.

Sílvio César e outros dois amigos correram. Momentos depois, Bruno rendeu Sílvio, que foi agredido e baleado na cabeça. Um taxista passava pelo local e prestou socorro ao ferido, levando-o até o Hugo. A vítima passou 53 dias internado e agora passa por tratamento no Centro de Reabilitação e Readaptação Doutor Henrique Santillo (Crer).

A denúncia contra Bruno Correa é por tripla tentativa de homicídio, e o crime recebeu agravante por futilidade. Bruno também é acusado de lesão corporal, e já foi preso anteriormente por outra briga em um bar. No início deste ano, o aluno-soldado foi detido por lesão corporal e chegou a ser enquadrado na Lei Maria da Penha.