Aumento do aluguel em Goiânia foi o maior do Brasil em março, diz pesquisa Fipe
Entre 50 cidades pesquisadas pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Goiânia foi a que…
Entre 50 cidades pesquisadas pela Fundação Instituto de Pesquisas Econômicas (Fipe), Goiânia foi a que registrou o maior aumento percentual no valor do aluguel residencial em março de 2022, na comparação com o mês anterior. É o que mostra pesquisa divulgada nesta terça-feira (19).
O reajuste médio do aluguel na capital goiana foi de 4,93% em relação a fevereiro (o que elevou o preço médio do metro quadrado alugado para R$ 22,40). Outros municípios que registraram oscilação positiva foram Joinville (3,26%), Fortaleza (3,19%), Florianópolis (3,05%), Salvador (2,91%), Belo Horizonte (2,62%), Curitiba (2,27%), Niterói (2,06%), Rio de Janeiro (1,86%) e Recife (1,26%).
Em 12 meses, o aumento percentual do valor do aluguel residencial em Goiânia foi de 21,46%. A título de comparação, vale destacar que a inflação acumulada no período é de 10,5%. Para os donos de imóveis alugados, a rentabilidade média no mês foi de 0,4%.
Os locatários de imóveis tiveram retorno maior em São Paulo (0,42%), Barueri (0,53%), Campinas (0,42%), Guarulhos (0,5%), Praia Grande (0,63%), Ribeirão Preto (0,43%), Santo André (0,47%), Santos (0,64%), São Bernardo do Campo (0,45%), São José dos Campos (0,47%), Salvador (0,48%), Pelotas (0,42%), Joinville (0,43%), São José (0,47%) e Recife (0,56%).
Venda de imóveis residenciais em Goiânia
A Fipe divulga dados sobre o mercado imobiliário de Goiânia desde dezembro de 2013. Naquele mês, o metro quadrado do imóvel era vendido a R$ 3,64 mil. Hoje, está cotado a R$ 5,46 mil.
Para locação, a Fipe encontrou em Goiânia, no mês de dezembro de 2016, o valor médio de R$ 16,40 por metro quadrado. Em março de 2022, os inquilinos pagaram R$ 22,40 pelo mesmo espaço.
Para os proprietários de imóveis que auferem renda com o aluguel de imóveis, o percentual percebido na comparação com o valor total do terreno permanece praticamente o mesmo de anos atrás. Era de 0,38% em janeiro de 2017 e agora está em 0,40%.
Clique aqui para ler a tabela na íntegra.