Bares voltarão a funcionar na próxima terça (14), mas horário segue indefinido
Reunião acontece nesta sexta-feira (10) no Palácio das Esmeraldas com governador Ronaldo Caiado (DEM) para definir todas os detalhes da rebertura
Um dos setores mais aguardados para retornar as atividades são os dos bares e restaurantes. E a notícia é a de que eles poderão voltar a funcionar a partir da próxima terça-feira (14). A informação foi confirmada ao Mais Goiás pelo presidente da Associação de Bares e Restaurantes em Goiás (Abrasel), Fernando Jorge. Apesar disso, o horário ainda está indefinido pois o que foi ofertado, de funcionar até às 17 horas, não atende o segmento. Representantes estão reunidos com o governador Ronaldo Caiado (DEM) e o prefeito de Goiânia, Iris Rezende (MDB), no Palácio das Esmeraldas, nesta sexta-feira (10).
Segundo Fernando, a volta obedecerá uma série de protocolos de segurança. Alguns deles são o funcionamento de apenas 50% da capacidade de lotação do espaço, o distanciamento de 2 metros entre as mesas, disponibilização de álcool em gel, sanitização dos locais, aumento de limpeza nos banheiros e proibição de qualquer forma de entretenimento no local.
Apesar disso, Fernando explica que todas as medidas serão definidas até o domingo. A expectativa é que o novo decreto seja assinado e publicado na próxima segunda-feira (13). “Precisamos, agora, reanimar o setor. Sabemos que nem todos os empresários voltarão a funcionar na próxima terça, pois precisam fazer um estoque, preparar a casa e a equipe”, destaca.
Para não repetir cenas como a de bares lotados no Rio de Janeiro após a volta da abertura, Fernando destaca que o comportamento dos consumidores será um fator primordial para a reabertura. “Entendemos a saudade que todas as pessoas estão dos nossos estabelecimentos após 120 dias fechados, mas contaremos com a compreensão de todos. Isso será o execício da comunhão. Sabemos que algumas pessoas não deram importância para o período, mas vamos trabalhar essa consciência nos nossos clientes, pois não adiantará nada que os nossos estabelecimentos venham reabrir e fechar novamente e, com isso, o dono não der conta de mantê-lo”, finaliza.