RECUPERADA

Bebê abandonada embaixo de árvore, em Goiânia, deve ter alta no domingo (1)

A recém-nascida está com quadro de saúde "bom e estável" e, devido a uma infecção, passa por tratamentos com antibióticos

Bebê abandonada embaixo de árvore, em Goiânia, deve ter alta no domingo (1) (Foto: Reprodução)

A bebê que foi encontrada embaixo de uma árvore no setor Jardins do Cerrado I, em Goiânia, no último dia 20 de julho, deve receber alta do Hospital Materno Infantil (HMI) no próximo domingo (1). Conforme a unidade, a recém-nascida está com quadro de saúde “bom e estável” e, devido a uma infecção, passa por tratamentos com antibióticos.

A bebê foi encontrada ainda com o cordão umbilical por uma moradora da região, por volta das 5h20. Ela deu entrada no HMI no mesmo diz, pesando 2,240 kg e medindo 44 cm.

Em nota, o hospital declarou que a menina segue recebendo todos os cuidados necessários. Veja abaixo:

“O Hospital Estadual Materno-Infantil Dr. Jurandir do Nascimento (HMI) informa que a recém-nascida, encontrada no Jardim Cerrado, está com quadro de saúde bom e estável. Devido a uma infecção, passa por tratamento com antibióticos.

A RN que deu entrada na unidade, na manhã de terça-feira, 20 de julho, segue internada na unidade recebendo todos os cuidados necessários. Previsão de alta para domingo, 1 de agosto.”

Investigação continua

Ao Mais Goiás, a titular da Delegacia de Proteção à Criança e ao Adolescente (DPCA), Marcella Orçai, afirmou que as investigações para descobrir quem abandonou a criança seguem, mas sem nenhuma novidade. A apuração do caso é dificultada, segundo a delegada, devido ao fato de não haver câmeras na região e nem testemunhas do caso.

“Estamos visitando pessoas, unidades de saúde, mas até o momento não tem identidade da mãe da criança e nem das pessoas que estavam junto dela”, informou.

Porém, a delegada adiantou que a hipótese mais plausível até agora é que a bebê tenha sido abandonada por um grupo de pessoas em situação de rua e usuários de drogas. A teoria ganha força devido ao fato de a recém-nascida ter sido diagnosticada com uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST), que já está sendo tratada.